PPC 2013
PPC PSICOLOGIA 2013.pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA
MACEIÓ, 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
Projeto
elaborado
implementação
Psicologia
do
do
para
Curso
de
Instituto
de
Psicologia da UFAL, objetivando
sua
adequação
às
Diretrizes
Curriculares Nacionais, de acordo
com a Resolução CNE/CES n.
5/2011. Diário Oficial da União,
Brasília, 16 de março de 2011 –
Seção 1 – p. 19.
Equipe de elaboração: Professores e Alunos do Curso de Psicologia.
MACEIÓ 2013
CONSELHO DO INSTITUTO
Profa. Dra. Adélia Augusta Souto de Oliveira
Diretoria Pró-tempore do Instituto de Psicologia.
Prof. Dr. Rodrigo Barros Gewehr
Vice-Diretoria Pró-tempore do Instituto de Psicologia.
Prof. Dr. Jorge Artur Peçanha Coelho de Miranda/Prof. Dr. Charles Elias Lang
Coordenação e Vice-coordenação da Pós-Graduação. Mestrado em Psicologia.
Profa. Dra. Sheyla Christine Santos Fernandes / Prof. Dr. Raner Póvoa
Coordenação e Vice-coordenação da Graduação em Psicologia
Prof. Dr. Henrique Jorge Simões Bezerra/ Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra.
Sheyla Christine Santos Fernandes
Núcleo Docente Estruturante
Prof. Dr. Marcos Ribeiro Mesquita/ Profa. Dra. Susane Vasconcelos Zanotti
Coordenação e Vice-coordenação de Pesquisa
Profa. Dra. Nadja Maria Vieira/Profa Esp. Mariana Tavares
Coordenação e Vice-coordenação de Extensão
Prof. Dr. Jefferson de Souza Bernardes/ Profa. Dra. Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro
Coordenação e Vice-coordenação dos PETs
Profa. Dra. Simone Maria Hüning
Coordenação de Monitoria
Prof. Dr. Charles Elias Lang
Coordenação de Serviço de Psicologia Aplicada
Prof. Ms. Cristóvão Felix Garcia
Coordenação de Estágio
Profa. Dra. Heliane de Almeida Lins Leitão/Prof. Dr. Henrique Simões Bezerra
Representação Docente
Roseane Pinto, Marcio Manuel Machado Nunes, Edna Gomes e Ewandro Junior
Representação Técnicos
Alessandra Cansanção e Juliano Bastos
Representação Discentes Pós-Graduação
Pablo Cristiano Rodrigues da Silva, Jadson Araújo de Souza
Representação Discentes Graduação
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
INTRODUÇÃO/HISTÓRICO DO CURSO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS DO CURSO
PERFIL DO EGRESSO
PERFIL GERAL
PERFIL ESPECÍFICO
COMPETÊNCIAS/HABILIDADE
CONTEÚDOS CURRICULARES
ÊNFASES
MATRIZ CURRICULAR
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ORDENAMENTO CURRICULAR
FLUXOGRAMA CURRICULAR
SERVIÇO DE PSICOLOGIA
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO - RELAÇAO DOS PROFESSORES DO CURSO
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
MANTENEDORA:
Denominação: Ministério da Educação (MEC)
Município Sede: Brasília/DF
Dependência: Administrativa Federal
MANTIDA:
Denominação: Universidade Federal de Alagoas
Município sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço: Rodovia BR 101, Km 14, Campus AC Simões – Cidade Universitária, Maceió-AL
CEP 57052-970. Fone: 32141100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br
UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de Psicologia
NOME DO CURSO: Psicologia
TÍTULO OFERTADO: Bacharel com Formação em Psicologia
PORTARIA DE RECONHECIMENTO: O Curso foi reconhecido em 22/03/2000 pela
Portaria Nº. 385 em conformidade com o Parecer Nº. 229/2000 da Câmara
de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O seu
reconhecimento foi renovado em 07 de junho de 2002 através da Portaria Nº.
1682 conforme os Pareceres Nº. 1313/2001 e Nº. 158/2002 publicados no
Diário Oficial da União de 10 de junho de 2002.
CONCEITO DO CURSO:
Enade (2009): 4,0 (quatro)
Conceito Provisório do Curso (2009): 3,0 (três)
TURNO: Matutino
CARGA HORÁRIA: 4.000 horas
DURAÇÃO: Tempo mínimo: 5 (cinco) anos; Tempo máximo: 7,5 (sete vírgula cinco) anos.
Nº. DE VAGAS: 40 vagas anuais.
REGIME ACADÊMICO: Semestral
FORMA DE ACESSO: ENEM/SISU
OBJETIVO
DO
CURSO:
Formar
psicólogos
com
capacidade
crítico-reflexiva,
fundamentados teórica e metodologicamente para atuarem em diferentes contextos
socioculturais, comprometidos com a ética, com a promoção de saúde integral e com o
desenvolvimento do conhecimento psicológico.
PERFIL: Profissional comprometido com a educação integral e a formação do cidadão, com a
3
promoção da saúde nos diversos níveis de atuação, capaz de compreender e intervir
na estrutura e funcionamento da sociedade, com abordagem pluridisciplinar e visão
histórica, ética e política, bem como profissional atento à constituição e estruturação
do sujeito psíquico, seus padecimentos e meios de conquista da saúde. Profissional
orientado à pesquisa e à articulação entre teoria e prática, comprometido com a
investigação científica crítica e com a produção de conhecimento, capaz de
questionar e promover transformações sociais, bem como o desenvolvimento de sua
própria área de saber.
CAMPO DE ATUAÇÃO:
Organizações governamentais e não governamentais; centros comunitários,
movimentos sociais, empresas e indústrias;
Instituições educacionais (escolas, universidades, creches, orfanatos, centros de
pesquisas);
Instituições de saúde (ambulatórios, unidades de saúde, clínica e hospitais);
Institutos de pesquisas.
COORDENADOR DO CURSO:
Professora Doutora Sheyla Christine Santos Fernandes
Graduação em Psicologia (UFPB - 2000/2001);
Especialização em Psicopatologia Psicanalítica Contemporânea;
Mestrado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (2004)
Doutorado em Psicologia Social pela Universidade Federal da Bahia.
Tempo de Exercício na IES: 3 anos
Tempo na função de Coordenação do Curso: 1 ano
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE:
O NDE está submetido ao Colegiado do Curso de Psicologia e possui
caráter consultivo, propositivo e executivo em matéria acadêmica. Suas principais
atribuições são: elaborar e avaliar periodicamente o projeto político pedagógico do
curso; estabelecer o perfil do egresso; conduzir os trabalhos de reestruturação curricular;
e promover integração horizontal e vertical da matriz curricular.
A atual composição do NDE, aprovada pelo Conselho do Instituto de Psicologia, está
composta pelos seguintes docentes:
Sheyla Christine Santos Fernandes: coordenadora do curso no período de 2013 a
2014, possui doutorado, atua em regime de dedicação exclusiva e integra o quadro de
docentes da UFAL desde 06.08.2009.
Raner Miguel Ferreira Póvoa: vice-coordenador do curso no período 2013 a 2014,
possui doutorado, atua em regime de dedicação exclusiva e integra o quadro de docentes
da UFAL desde 13.06.2010.
4
Jefferson de Souza Bernardes: coordenador de curso no período de 2009 a 2010,
possui doutorado, atua em regime de dedicação exclusiva e integra o quadro de docentes
da UFAL desde 24.01.2006.
Henrique Jorge Simões Bezerra: coordenador de curso no período de 2011 a 2012,
possui doutorado, atua em regime de dedicação exclusiva e integra o quadro de docentes
da UFAL desde 05.08.2004.
Cristóvão Félix Garcia da Silva: coordenador de estágios curriculares obrigatórios do
curso, desde o ano de 2012, possui mestrado, atua em regime de dedicação exclusiva e
integra o quadro de docentes da UFAL desde 29.11.1996.
TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NO CURSO
De acordo com a definição deste item, qual seja, ―é a soma do tempo de todos os
docentes – inclusive o coordenador – dividido pelo número de docentes‖, o Tempo
Médio de Permanência do Corpo Docente no Curso é o que segue:
N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
DOCENTES PERMANENTES EFETIVOS
(2013/2)
Adélia Augusta Souto de Oliveira
Charles Elias Lang
Cristina Camelo de Oliveira
Cristóvão Félix Garcia da Silva
Esperidião Barbosa Neto
Heliane de Almeida Lins Leitão
Henrique Jorge Simões Bezerra
Jefferson de Souza Bernardes
Jorge Artur Peçanha Miranda Coelho
Marcos Ribeiro Mesquita
Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro
Mariana Falcão Tavares
Nadja Maria Vieira da Silva
Pedro Nelson Bomfim Gomes Ribeiro
Raner Miguel Ferreira Póvoa
Rodrigo Barros Gewehr
Sheyla Christine Santos Fernandes
Simone Maria Hüning
Susane Vasconcelos Zanotti
Regime de
Contratação
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
20 hs
TI
TI
TI
TI
TI
TI
TI
Data de admissão no
Curso
16.05.1991
24.01.2006
20.12.1991
29.11.1996
14.11.1997
01.05.1987
05.08.2004
24.01.2006
08.05.2009
28.07.2008
23.01.2003
25.08.2008
10.10.2006
01.03.1978
13.06.2010
08.08.2005
06.08.2009
28.07.2008
25.01.2007
TI = 40hs
Assim, duas formas de cálculo do Tempo Médio de Permanência:
1) Pelo Regime de Contratação:
40 h x 18 (Professores TI) + 20 h x 1 (Professora 20 h) = 720 + 20 =
19 (Professores)
19
5
740 / 19 = 38,95
Tempo Médio de Permanência no Curso dos docentes: 38,95 horas.
2) Pelo Tempo de Admissão:
O somatório dos anos de tempo de admissão dos professores é igual há 218 anos.
Dividido por 19 professores: 11,5 anos de Tempo de Permanência dos Professores no
Curso.
COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado de Curso funciona de acordo com o Regimento da Universidade
Federal de Alagoas. O Capítulo V, Seção II do Estatuto e Regimento Geral da Universidade
Federal de Alagoas, apresenta o item ―Dos Colegiados de Cursos de Graduação‖. Nesta Seção,
no Art. N. 25, o Colegiado de Curso é definido como órgão vinculado à Unidade Acadêmica,
com o objetivo de coordenar o funcionamento acadêmico do Curso de Graduação, seu
desenvolvimento e avaliação permanente, sendo constituído por:
I. 05 (cinco) professores efetivos, vinculados ao Curso e seus respectivos suplentes,
que estejam no exercício da docência, eleitos em Consulta efetivada com a
comunidade acadêmica, para cumprirem mandato de 02 (dois) anos, admitida uma
única recondução;
II. 01 (um) representante do Corpo Discente, e seu respectivo suplente, escolhido
em processo organizado pelo respectivo Centro ou Diretório Acadêmico, para
cumprir mandato de 01 (um) ano, admitida uma única recondução;
III. 01 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo, e seu respectivo
suplente, escolhidos dentre os Técnicos da unidade acadêmica, eleito pelos seus
pares, para cumprir mandato de 02 (dois) anos, admitida uma única recondução.
O coordenador e o vice-coordenador do curso fazem parte do colegiado e são
eleitos pelos docentes que o integram.
No Art. N. 26 são apresentadas as atribuições do Colegiado de Curso:
I.
coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto
Pedagógico do Curso, com base nas Diretrizes Curriculares
Nacionais, no perfil do profissional desejado, nas características e
necessidades da área de conhecimento, do mercado de trabalho e da
sociedade;
II.
coordenar o processo de ensino-aprendizagem, promovendo a
integração
docente-discente,
a
interdisciplinaridade
e
a
compatibilização da ação docente com os planos de ensino, com
vistas à formação profissional planejada;
6
III.
coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos
resultados obtidos, executando e/ou encaminhando aos órgãos
competentes as alterações que se fizerem necessárias;
IV.
colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;
V.
exercer outras atribuições compatíveis.
INTRODUÇÃO
A Universidade Federal de Alagoas (UFAL), instituição federal de ensino superior,
fundada em 1961, é instalada no Campus A.C. Simões, em Maceió, e em mais dois campi no
interior do Estado (Campus Arapiraca e suas unidades em Viçosa, Penedo e Palmeira dos
Índios; e Campus do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia, e unidade em Santana do
Ipanema). (UFAL, 2013).
Aproximadamente 26 mil alunos estão, atualmente, matriculados nos 84 cursos de
graduação, distribuídos em 23 Unidades Acadêmicas, na capital (53), e nos campi de Arapiraca
(19) e do Sertão (8). Na modalidade de
pós-graduação,
são
39
programas strictu
sensu oferecidos, sendo 30 mestrados e nove doutorados, que contam com 2.312 alunos, e 13
especializações. Em Educação a Distância, há quatro mil graduandos. (UFAL, 2013).
Com relação ao quadro de pessoal, são 1.698 servidores técnico-administrativos e
1.394 docentes, dos quais 690 são doutores. Do total de técnicos, 797 são lotados no Hospital
Universitário Professor Alberto Antunes, órgão de apoio acadêmico que mantém relação
funcional com as unidades acadêmicas, principalmente da área de saúde, voltada ao ensino, à
pesquisa e à assistência. Atualmente, a universidade conta com 258 grupos de pesquisas, 1.125
linhas de pesquisa e 3.646 pesquisadores entre professores, técnicos e alunos. (UFAL, 2013).
A instituição oferece aos alunos o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC/CNPq); o Programa de Educação Tutorial (PET); monitoria, estágio e bolsas
de estudo/trabalho. Também disponibiliza bolsas adquiridas nos editais da Sesu/MEC, para
programas como Afro-Atitude e de cotas, entre outros. Mantém cerca de 600 convênios com
empresas e instituições públicas e privadas. (UFAL, 2013).
Quanto à estrutura administrativa e acadêmica da UFAL é definida por dois
conselhos superiores: o Conselho Universitário (CONSUNI) e o Conselho de Curadores
(CURA). (http://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacao)
A UFAL tem por missão: ―produzir, multiplicar e recriar o saber coletivo em todas
as áreas do conhecimento de forma comprometida com a ética, a justiça social, o
desenvolvimento humano e o bem comum.‖ (UFAL, 2013).
7
E seu objetivo é ―tornar-se referência nacional nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, firmando-se como suporte de excelência para as demandas da sociedade‖. (UFAL,
2013).
O Curso de Psicologia é comprometido com o desenvolvimento da Região em que
se encontra e aliado à missão e aos objetivos da UFAL.
HISTÓRICO DO CURSO
A ideia de criação do Curso de Psicologia da Universidade Federal de
Alagoas surgiu em 1969, quando o professor Dr. Gilberto de Macedo, em reunião
departamental, encaminhou a primeira proposta de grade curricular para um Curso de
Psicologia. Embora tenha sido aprovada, a proposta não reuniu os elementos
necessários para a sua concretização.
Somente a partir de 1985, com a criação do I Curso de Especialização em
Psicologia Social por um grupo de professores com formação em Psicologia, vinculados
ao Departamento de Ciências Sociais, foi retomada a idéia de criação do Curso de
Psicologia na UFAL e, posteriormente, fortalecida com a realização do II Curso de
Especialização em Psicologia Social (1990). Duas razões principais justificavam a
criação do Curso de Psicologia: (1) oferecer à comunidade alagoana um Curso de
Psicologia em uma universidade pública; (2) formar psicólogos no Estado com uma
orientação psicossocial. As evidências dessas demandas encontram-se registradas no
Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia.
Em agosto de 1993, a proposta concretizou-se e o Curso estava criado.
Encontros relevantes validaram o Projeto Pedagógico do Curso que foi amplamente
discutido com a comunidade acadêmica e profissionais da Psicologia, no I Fórum sobre
a Criação do Curso de Psicologia na UFAL, em 1996 e, posteriormente, no II Fórum
do Curso de Psicologia, realizado em novembro de 2004. Esse último foi organizado
com o intuito de sistematizar as discussões a respeito da reforma curricular, que
culminou no presente projeto pedagógico.
Nesse sentido, desde a criação do Curso, esteve presente não só a
preocupação na formação de um profissional generalista como também a orientação à
investigação dos fenômenos sociais e preocupação em responder às demandas da
realidade alagoana. Dessa forma, permanecem coerentes e atuais esses princípios, sendo
8
reafirmados na presente proposta. A maior dificuldade encontrada na materialização
dessa intencionalidade esteve relacionada à experiência de pesquisa no Curso, visto que
o quadro reduzido de professores determinou a inserção de um número reduzido de
alunos na prática investigativa. Entretanto, as experiências de extensão foram maiores e
melhor viabilizadas ao longo do curso.
A proposta da criação do Curso de Psicologia se insere, e está em
consonância, com discussões e reflexões que os psicólogos já vinham fazendo
nacionalmente e estão presentes, principalmente, nas diretrizes apontadas na Carta de
Serra Negra, elaborada no Encontro Nacional com gestores de cursos de Psicologia e
Conselho Federal de Psicologia, de 31/07 a 02/08 de 1992 na cidade de Serra Negra,
São Paulo.
Os princípios expostos na Carta de Serra Negra defendem um
redirecionamento na formação do psicólogo brasileiro no sentido de desenvolver a
consciência política de cidadania e o compromisso com a realidade social e a qualidade
de vida; desenvolver a construção do conhecimento por meio de uma postura crítica,
investigadora e criativa, fomentando a pesquisa num contexto de ação-reflexão-ação,
bem como viabilizando a produção técnico-científica; desenvolver a formação básica
pluralista fundamentada em discussões epistemológicas, éticas e políticas, visando à
consolidação de práticas profissionais, conforme a realidade sociocultural, adequando o
currículo pleno de agência formadora ao contexto regional. Conhecimento que deve
primar pelo senso crítico a fim de privilegiar também o estudo e o debate sobre os
saberes teóricos mais abrangentes da pesquisa científica, saberes que possibilitem a
compreensão da realidade local.
A formação do psicólogo brasileiro está inserida nas discussões presentes
nas produções acerca da História da Psicologia, principalmente nos trabalhos de Pessotti
(1988); Massimi (1990); Maluf (1996; 1999); Antunes (1999) e da história da sociedade
brasileira. A regulamentação formal dos cursos e da profissão ocorreu em 1962, com a
Lei Nº. 4.119, que privilegiava as áreas básicas e experimentais da formação fixadas no
currículo mínimo. Esse modelo de formação hegemônico ganhou novo impulso com a
criação do Conselho Federal de Psicologia - CFP e Conselhos Regionais de Psicologia –
CRP, Lei Nº. 5.766, de 20 de dezembro de 1971. Período esse, marcado pelo
autoritarismo político e repressão cultural que permaneceu até o início dos anos de
9
1980. É esse contexto histórico que marcou a formação dos profissionais e
pesquisadores brasileiros.
Com a articulação de diversos movimentos sociais e a consequente abertura
política, ocorreram diversas iniciativas de transformações sociais. A psicologia inseriuse nesse contexto e repensou criticamente sua formação profissional, por exemplo, o
movimento já citado, Encontro de Serra Negra em 1992. A preocupação da psicologia
orientou-se, a partir daí, para a realidade desigual e injusta da sociedade brasileira em
que a maioria da população encontrava-se excluída de exercer sua cidadania e da
participação na aquisição de bens de consumo.
Algumas publicações do CFP, que resultaram de pesquisas subsidiadas por
esse órgão, procuraram conhecer e traçar um perfil do profissional e de sua formação
nas mais diferentes áreas de atuação e dos problemas enfrentados por ele. As
publicações: "Quem é o psicólogo brasileiro?" (CFP, 1988), "Psicólogo Brasileiro:
construção de novos espaços" (CFP, 1992) e "Psicólogo Brasileiro: práticas emergentes
e desafios para a formação" (ACHCAR, 1994) retratam a realidade profissional
brasileira, ao final da década de 1980 e início da década de 1990. Junto com a Carta de
Serra Negra, estes estudos subsidiam novas reflexões e referendam novas práticas
profissionais. Entretanto, somente em 1996, os currículos começaram a se adequar, para
atender as exigências da - Lei Nº. 9394 (Lei Darcy Ribeiro / Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Brasileira) que substitui os currículos mínimos por diretrizes curriculares
gerais e dá às Universidades autonomia para fixar seus currículos.
A partir de então, foram criadas as Comissões de Especialistas, pela
Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação que, em 1997 e 1998,
passaram a coordenar um amplo debate sobre a formação profissional, o qual culminou
com a elaboração das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em Psicologia
aprovadas e homologadas pelo Conselho Nacional de Educação na Resolução N º 8, de
7 de maio de 2004.
Em 2006 realizou-se nova Reforma Curricular no curso, seguindo as
orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Psicologia (DCN’s).
Em 2010, iniciou-se novo Fórum do Curso de Psicologia com vistas à atualização do
Projeto Político Pedagógico do Curso de Psicologia (2006) e de sua matriz curricular, o
qual teve como resultado este documento.
10
JUSTIFICATIVA
O colegiado do curso de Psicologia considera fundamental a realização de nova
reforma curricular, focalizada nos seguintes tópicos: adequação dos conteúdos das disciplinas;
distribuição equitativa das disciplinas nos diferentes núcleos de formação; atendimento efetivo
às demandas de investigação e intervenção sociais; articulação vertical e horizontal entre os
conteúdos das disciplinas; melhor articulação teoria e prática; integração ensino-pesquisaextensão. Tais princípios são derivados dos seguintes fatores:
Melhor adequação da proposta a realidade atual, ajustando: ementas e
conteúdos das disciplinas, localização de disciplinas na matriz curricular,
adequação das relações teoria e prática e modificações na dinâmica do Estágio
Específico.
OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo Geral
Formar psicólogos com capacidade crítico-reflexiva, fundamentados teórica e
metodologicamente para atuarem em diferentes contextos socioculturais, comprometidos com a
ética, com a promoção de saúde integral e com o desenvolvimento do conhecimento
psicológico.
Objetivos Específicos
1. Construir, desenvolver e difundir o conhecimento científico em Psicologia, de
modo a promover a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos na comunidade;
2. Aperfeiçoar e elaborar instrumentos teórico-metodológicos que facilitem a
compreensão do ser humano, subsidiando a prática profissional;
3. Compreender o fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos
biológicos, educacionais e socioculturais;
4. Atuar frente a problemas em diferentes contextos atendendo às necessidades
sociais, aos direitos da cidadania e às políticas públicas educativas e de saúde;
5. Desenvolver a consciência ética na produção e divulgação da pesquisa, nas
relações intra e interprofissionais e com a população assistida;
6. Exercer a autonomia, para o aprimoramento e capacitação contínua.
11
PERFIL DO EGRESSO
De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais para os Cursos de
Bacharelado e Licenciatura(MEC, 2010, p.89), o Bacharel em Psicologia apresenta o
seguinte perfil:
"O Bacharel em Psicologia ou Psicólogo atua no estudo dos problemas
da mente e do comportamento do indivíduo e sua interação com a
comunidade. É capaz de compreender os múltiplos referenciais que
orientam a Psicologia na forma de apreender os fenômenos e
processos psicológicos em suas interfaces com os fenômenos
biológicos e socioculturais. Trabalha em diferentes contextos, na
promoção da saúde, do desenvolvimento da qualidade de vida de
indivíduos, grupos, organizações e comunidades. Em sua atividade
gerencia o trabalho, os recursos materiais, de modo compatível com as
políticas públicas de saúde. Atua na promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e da comunidade,
primando pelos princípios éticos e de segurança."
Tendo por base a citação acima, o egresso do Curso de Psicologia da
Universidade Federal de Alagoas, Campus A. C. Simões, deve possuir as seguintes
características:
Formação generalista – capacidade de articulação de conhecimentos,
competências e habilidades que levem em consideração a complexidade do que se
denomina realidade.
Formação científica, crítica e reflexiva – apreensão de uma postura
consciente e responsável quanto à utilização de métodos e técnicas científicas, à
avaliação e à produção de conhecimentos da Psicologia.
Formação interdisciplinar – estabelece a necessidade de interfaces com
outros saberes e profissões para a compreensão dos fenômenos humanos, decorrentes do
reconhecimento das especificidades e limites da prática psicológica.
Formação pluralista - implica no reconhecimento e na análise comparativa
da diversidade de sistemas psicológicos — fundamentação teórica, metodológica e
epistemológica — garantindo ainda a reflexão sobre os efeitos particulares das práticas
decorrentes de cada uma dessas articulações conceituais.
Autonomia – desenvolvimento da capacidade de busca e uso de
conhecimentos produzidos pela ciência psicológica e por diferentes áreas relacionadas
ao objeto da profissão. Neste sentido, garantindo atualizações e aprendizagens
constantes e de forma autônoma.
Compromisso ético – desenvolvimento da reflexão crítica às consequências
12
individuais e coletivas das intervenções profissionais; da produção de conhecimentos
psicológicos e sua transmissão; e da conduta profissional pautada pelos referenciais
legais e éticos da categoria.
Compromisso político-social - uma formação fundamentada na dimensão
sócio-histórica e cultural; voltada para as necessidades da população e para a melhoria
das condições de vida.
Em síntese, o bacharel em Psicologia deve ser um profissional
comprometido com a educação integral e a formação do cidadão; com a promoção da
saúde, nos diversos níveis de atuação, articulada com as políticas públicas; capaz de
compreender e intervir na estrutura e funcionamento da sociedade, numa abordagem
pluridisciplinar e numa visão histórica, ética e política, bem como profissional atento à
constituição e estruturação do sujeito psíquico, seus padecimentos e meios de conquista
da saúde e qualidade de vida. Atento à pesquisa e ao domínio e desenvolvimento dos
referenciais teóricos que utiliza na prática profissional, comprometido com a
investigação científica crítica e com a produção de conhecimento capaz de questionar e
promover transformações sociais, bem como o desenvolvimento de sua área de saber.
Perfil Específico
Profissional comprometido com a educação integral e a formação do cidadão, com a
promoção da saúde nos diversos níveis de atuação, capaz de compreender e intervir na estrutura
e funcionamento da sociedade, numa abordagem pluridisciplinar e numa visão histórica, ética e
política, bem como profissional atento à constituição e estruturação do sujeito psíquico, seus
padecimentos e meios de conquista da saúde. Atento à pesquisa e ao desenvolvimento dos
referenciais teóricos que utiliza na prática profissional, comprometido com a investigação
científica crítica e com a produção de conhecimento capaz de questionar e promover
transformações sociais, bem como o desenvolvimento de sua área de saber.
METODOLOGIAS
O curso de Psicologia da UFAL adota metodologias diversas em suas atividades de
ensino, pesquisa e extensão. O princípio é sempre a articulação entre estas três dimensões, seja
em momentos de sala de aula, em grupos de pesquisa ou em campo, desenvolvendo atividades
de extensão com a comunidade atendida por professores e estudantes do curso.
Para isso, há certo predomínio de metodologias participativas, desenvolvendo a
autonomia do estudante, promovendo o aprender a aprender, articulando teoria e prática com
13
atividades em campo já nos primeiros semestres. As disciplinas de Práticas Integrativas, que
ocorrem na primeira metade do curso, possuem funções importantes de articulações entre as
competências, habilidades e conteúdos de disciplinas trabalhadas até o momento e participação
dos estudantes em atividades de extensão e pesquisa desenvolvidas no curso.
O protagonismo dos estudantes é ressaltado, assim como o trabalho com
metodologias participativas, seja em intervenções individuais, grupais ou institucionais. Para
tanto, são priorizadas metodologias que desenvolvam articulações entre a ciência, a ética e os
compromissos político-sociais.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES
As Competências e Habilidades aqui apresentadas são básicas e articulam-se de
forma mais precisa ao Núcleo Comum do curso. As novas diretrizes curriculares para os cursos
de Psicologia no Brasil, afirmam o seguinte, no que tange às competências1 almejadas ao
profissional de Psicologia:
Art. 8o. – As competências reportam-se a desempenhos e atuações requeridas do
formado em Psicologia, e devem garantir ao profissional um domínio básico de
conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que
demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos
psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida. São elas:
a) Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos;
b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões
institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os
agentes sociais;
c) Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar,
elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e
características da população-alvo;
d) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta, e
análise de dados em projetos de pesquisa;
e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em
Psicologia, tendo em vista a sua pertinência;
1
Cf. Resolução CNE/CES n. 5/2011. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de março de 2011 – Seção 1 – p. 19.
14
f) Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva,
em diferentes contextos;
g) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças
individuais e socioculturais dos seus membros;
h) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos
processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar;
i)
Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de
vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
j)
Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo
ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas
específicos com os quais se depara;
k) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
l)
Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação;
m) Apresentar trabalho e discutir ideias em público;
n) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
Estas competências básicas devem apoiar-se nas habilidades abaixo relacionadas,
de acordo com o Artigo 9 das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Psicologia:
I)
Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais
técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e
eletrônicos.
II) Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia.
III) Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de
investigação científica.
IV) Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em
diferentes contextos.
V) Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos
psicológicos e comportamentais.
VI) Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como
fontes primárias de acesso a estados subjetivos.
VII)
Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a
análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais
em Psicologia.
15
CONTEÚDOS CURRICULARES
ACESSIBILIDADE
A UFAL possui um núcleo de estudos voltado para o entendimento das
necessidades postas para o seu corpo social (Núcleo de Acessibilidade - NAC), no sentido
de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado às pessoas com deficiência
em atenção à Política de Acessibilidade adotada pelo MEC e à legislação pertinente.
Assim, o Núcleo de Acessibilidade foi criado em outubro de 2013 e desde
então tem consolidado suas ações na Instituição, e, de acordo com a Lei 13.146/2015 visa
―assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania‖.
Em 17 de fevereiro de 2017 foi inaugurada a sua nova sede, no Centro de
Interesse Comunitário (CIC), com 3 salas, as quais são utilizadas para reuniões com
estudantes, professores, coordenadores e familiares, bem como há a produção de materiais
demandados por discentes com deficiência atendidos.
Atualmente, o NAC conta com uma coordenação, um revisor em Braille, 12
bolsistas de apoio ao estudante com deficiência (selecionados por edital específico) e um
psicólogo clínico.
O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado
especial, haja vista a forma atual de identificação dos alunos: a auto declaração. Assim,
professores e estudantes com deficiência, precisam solicitar atendimento educacional
especializado e, este ocorre continuamente e de acordo com as suas necessidades. O NAC
ainda disponibiliza o empréstimo de equipamentos de acessibilidade, como livros e
máquinas para escrita em Braile, por exemplo. Os acompanhamentos são avaliados ao final
de cada semestre por professores dos estudantes com deficiência e pelos próprios
estudantes, com a finalidade de aperfeiçoar os serviços oferecidos.
Além deste acompanhamento, o NAC tem investido na formação da
comunidade universitária com a proposição de projetos, cursos e oficinas (Tecnologia
Assistiva - Deficiência Visual e Deficiência Física, Estratégias de Ensino do Surdo cego,
Práticas Inclusivas na Educação Superior, Sextas Inclusivas, entre outros). Na mesma
direção, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus servidores para o
estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento e execução de ações
16
voltadas para essas necessidades.
Aliado ao esforço para o atendimento universal à acessibilidade
arquitetônica, está o cuidado de fazer cumprir as demais dimensões exigidas pela Política de
Acessibilidade, sejam de ordem pedagógica, metodológica, de informação e/ou de
comunicação. A acessibilidade pedagógica e metodológica devem atentar para o art. 59 da
Lei 9394/96, que afirma: ―Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades‖. Neste sentido, a Nota Técnica nº 24 / 2013 /
MEC / SECADI / DPEE, de 21 de março de 2013, orienta os sistemas de ensino no sentido
de sua implantação. Em especial, recomenda que os ―PPC contemplem orientações no
sentido da adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica,
valorizando os pequenos progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao grupo
em que está inserido‖.
Para tal atendimento a UFAL assume o compromisso de prestar atendimento
especializado aos alunos com deficiência auditiva, visual, visual e auditiva e cognitiva
sempre que for diagnosticada sua necessidade. Procura-se, desta forma, não apenas facilitar
o acesso, mas estar sensível às demandas de caráter pedagógico e metodológico de forma a
permitir sua permanência produtiva no desenvolvimento do curso. À luz do Decreto Nº
5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de
2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e a Lei n. 10.098, de 19
de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.
A partir de 2016, o NAC ainda tem atuado na intermediação com os
diferentes órgãos da UFAL, principalmente junto à SINFRA, PROGRAD e PROEST, para
a minimização de possíveis barreiras (físicas e acadêmicas) à permanência do estudante
com deficiência, como preconiza a Lei 10.098/2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida. Aqui, merece destaque a construção de calçadas táteis, rampas de
acesso aos prédios, corrimãos, adaptações de banheiros e salas de aula, entre outras obras
necessárias à permanência dos estudantes e professores com deficiência na universidade.
Com relação ao atendimento de discentes com Transtorno do Espectro
Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, incluso no
instrumento de avaliação dos cursos de graduação do INEP de junho de 2015, a UFAL,
17
nesse momento fomenta estudos e debates no intuito de constituir uma política institucional
que explicite ações neste âmbito e que fundamente os cursos de graduação desta instituição
em metodologias e ações que visem a inclusão de pessoas com este transtorno. Os discentes
com transtorno do espectro autista também são atendidos pelo NAC.
Para ampliar o número de estudantes acompanhados, está em andamento
visita às coordenações do curso para a distribuição de materiais de divulgação do NAC,
bem como a elaboração de campanha institucional para difundir o Núcleo nas redes sociais,
pela Assessoria de Comunicação (ASCOM).
O NAC vem se constituindo como um grande parceiro do Curso de
Psicologia, especialmente a partir do ingresso de discentes com deficiência física. Essa
parceria tem se desdobrado na presença de monitores/as que auxiliam os discentes no
desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, em reuniões com o corpo docente para
pensarem coletivamente estratégias que contribuam com a permanência dos discentes no
curso, visitas domiciliares etc.
No Curso de Psicologia, o debate sobre acessibilidade e Transtorno do
Espectro Autista ocorre, principalmente, nas disciplinas relativas à Psicologia do
Desenvolvimento e Psicologia da Aprendizagem. Além disso, esses temas também são
abordados na disciplina de Temáticas Contemporâneas em Saúde, com destaque para a
discussão da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, no contexto do Sistema
Único de Saúde (SUS).
No âmbito da extensão e da pesquisa, há docentes no Curso de Psicologia
que estão envolvidos/as em projetos sobre a acessibilidade no contexto escolar,
contemplando também o Transtorno do Espectro Autista.
As temáticas de Acessibilidade e Transtorno de Espectro Autista também são
consideradas transversais nos estágios obrigatórios.
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS (ERER)
Além de cumprir com as exigências normativas educacionais brasileiras, a
proposta de uma Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER), incorporada aos
currículos dos cursos de licenciatura e bacharelado desta instituição de ensino superior, por
meio dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs), estimula a integração entre saberes
étnicos constitutivos de nossa cultura brasileira (branco, indígena, negro e cigano), em
destaque a nossa cultura alagoana, além de possibilitar a produção de novos conhecimentos
científico, cultural, tecnológico e artístico, ou a revisão dos conhecimentos existentes, de
18
modo a promover condutas e políticas de formação profissional que valorizem as
diversidades étnico-raciais.
Em decorrência dessa proposta, referendar-se-á o compromisso firmado pela
UFAL, dentre outros, de aperfeiçoamento das políticas de ações afirmativas dos cursos de
graduação e pós-graduação, implementadas, oficialmente, desde 11 de novembro de 2003,
por meio da Resolução CONSUNI/UFAL nº 33. Tal Resolução aprovou o Programa Ações
Afirmativas para Afrodescendentes (PAAF) nesta instituição, com o empenho do Núcleo de
Estudos Afro-brasileiros (NEAB-UFAL), criado em 1981, inicialmente Centro de Estudos
Afro-brasileiros (CEAB), que atua tanto internamente à UFAL, com o papel de promover
cursos de formação/capacitação, debates, disponibilização de acervo (documental e
bibliográfico) para consulta e coordenação geral de editais sobre ERER, quanto
externamente, em parceria com outras instituições educacionais do estado, do país e/ou
outros países, e com os movimentos sociais.
No Curso de Psicologia existem disciplinas eletivas específicas sobre a
temática das relações étnico-raciais, Saúde da População Negra e Relações Étnico-raciais.
Além delas, o tema também é tratado de modo transversal em outras disciplinas, como
Intervenções Psicológicas em Processos Socioculturais, Psicologia Social I e II, Processos
Grupais I e II, Temáticas Contemporâneas em Saúde e Psicologia e Processos
Socioculturais.
No âmbito da pesquisa, continuamente são desenvolvidos projetos que
abordam esse tema de modo central, trabalhando diferentes formas de produção de
conhecimento. Estes projetos caracterizam-se tanto pelo diálogo com a literatura, com
destaque para as produções de Carolina Maria de Jesus, quanto pela análise de produções
científicas de pesquisadores/as da Psicologia Social e pesquisas de campo. Além disso, a
temática também é considerada transversal nos estágios obrigatórios.
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
A Educação em Diretos Humanos na UFAL adequa-se à Resolução CNE/CP
n. 01/2012, que no seu Art. 3º considera que a Educação em Direitos Humanos tem como
objetivo a promoção da educação para a mudança e a transformação social, fundamentandose nos seguintes princípios: "I - dignidade humana; II - igualdade de direitos; III reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV - laicidade do Estado; V
- democracia na educação;VI - transversalidade, vivência e globalidade; e VII sustentabilidade socioambiental."
19
Nos cursos de bacharelado, o Art. 8º da Resolução CNE/CP n. 01/2012,
estabelece que: A Educação em Direitos Humanos deverá estar presente na formação inicial
e continuada de todos (as) os (as) profissionais das diferentes áreas do conhecimento.
No Curso de Psicologia a inserção dessa temática ocorre tanto por meio da
transversalidade, como através dos conteúdos programáticos de disciplinas específicas.
Nesse sentido, destaca-se os debates já referidos sobre as Relações Étnico-Raciais e
Acessibilidade. Ressalta-se também as discussões sobre Gênero e Sexualidades em
disciplinas obrigatórias e eletivas, como por exemplo, Psicologia Social I e II, Práticas
Integrativas I e II, Processos Grupais I e II, Temáticas Contemporâneas em Saúde,
Temáticas Contemporâneas em Processos Socioculturais, Psicologia, Gênero e Diversidade.
Discussões também transversais no contexto do estágio obrigatório.
Ademais, no âmbito da pesquisa e extensão a Educação em Direitos
Humanos se faz presente através de projetos que abordam as relações de gênero, violência
de gênero, diversidade sexual, preconceitos e racismo na interface com os movimentos
sociais e as políticas públicas.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Desde os anos de 1970, estamos envolvidos/as em transformações sem
precedentes
nas
esferas
econômica,
política,
sociocultural
e
ambiental.
Essas
transformações, configuradas pela reestruturação produtiva do processo capitalista,
encerradas no pensamento neoliberal e do processo de globalização, desestruturam
conquistas sociais importantes e tornam ainda mais evidentes quão frágeis são a economia,
a política e a organização social da maioria dos estados nacionais do Planeta.
Resgata-se de Carvalho (2002), a ideia de que toda educação é ambiental,
pois se a Educação não vier acompanhada pela dimensão ambiental, ―perde sua essência e
pouco pode contribuir para a continuidade da vida humana‖ (p. 36).
Assim, a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto nº
4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) e
institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo. As DCNs de Educação Ambiental (Resolução
CNE/CP Nº2/2012) destacam que ―o papel transformador e emancipatório da Educação
20
Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto nacional e mundial em
que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da
biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias
evidenciam-se na prática social‖.
Nota-se, portanto, a necessidade de inserir no processo educativo do Curso
de Psicologia as discussões de educação ambiental, na visão da interdisciplinaridade. O
trabalho interdisciplinar de educação ambiental caracteriza-se pela ampliação do espaço
social e visa a disseminação crítica dos conhecimentos socioambientais, culturais e
políticos, articulando-os à realidade local, nacional e global, com a formação cidadã e ética.
Busca-se superar a mera ideia de ecologizar o processo educativo, pois o
trabalho de educação ambiental não se limita ao acúmulo de conceitos de ecologia ou ao
trabalho com problemas ambientais. Nesse contexto, as disciplinas de Psicologia Social,
Práticas Integrativas I e II se aproximam das questões socioambientais, articulando-as com
a formação do perfil profissional do curso.
No contexto da pesquisa, há projetos que possuem o tema das questões
socioambientais como central, discutindo mobilização social para o enfrentamento da
escassez hídrica em comunidades do estado de Alagoas.
Isso posto, destaca-se ainda que a UFAL possui um Núcleo de Educação
Ambiental (NEA), ligado ao Centro de Educação, mas que está aberto a apoiar o trabalho de
educação ambiental em diversos cursos. O NEA desenvolve atividades com o Coletivo
Jovem, cursos de formação para professores e estudantes sobre Educação Ambiental, curso
de especialização em Educação Ambiental (2012).
ÊNFASES
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia ─
MEC/CNE/CES, Resolução N º 05 de 15 de março de 2011 ─ contemplam uma formação
ampla do psicólogo e definem Eixos Estruturantes que garantem ―a congruência dos cursos e
devem explicitar seus pressupostos e fundamentos epistemológicos e históricos, teóricometodológico, de procedimentos, interfaces e práticas bem como garantir a assimilação de
conhecimentos já sedimentados no campo da Psicologia‖. (CNE, CES, 2004, p.2). Além disso,
as diretrizes visam promover a identidade nacional dos cursos de Psicologia, o que se faz
garantir pelo Núcleo Comum, ou seja, conjunto de competências básicas que garantam ―o
domínio de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos
que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e intervenção em processos
21
psicológicos‖. (CNE, CES, 2004, p.2)
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, os cursos de graduação em
Psicologia devem contemplar, ao menos, duas ênfases curriculares para a integralização dos
perfis formativos: geral e específicos (art. 11, § 3º, p. 4).
Compreende-se Ênfase Curricular como ―ênfases amplas e abrangentes‖,
respeitando as singularidades institucionais, a formação dos professores que compõem o curso
da UFAL, as vocações e demandas específicas advindas da comunidade em geral, e da
acadêmica em especial e articuladas aos contextos regionais. As ênfases não podem configurar
terminalidades em si mesmas, visto que caracterizariam especializações precocemente
estabelecidas para a graduação em psicologia, segundo proposta de abertura do Parecer do
CNE/CES (2004).
Dessa forma, o curso de Psicologia da UFAL oferece duas ênfases e os alunos terão
a oportunidade de optar por uma delas, integralizando sua formação de acordo com o perfil
desejado. As ênfases são as seguintes:
ÊNFASE 1: Psicologia e Saúde
Tem como objetivos: Problematizar o conceito de Saúde. Conhecer e diagnosticar
necessidades de intervenção em diversos contextos onde ocorrem ações de saúde, em seus
diferentes níveis – primário, secundário e terciário. Desenvolver a capacidade de planejar,
executar e avaliar intervenções de forma crítica e autocrítica, em teorias e técnicas psicológicas,
buscando a superação de problemas e dificuldades que comprometem a saúde. Promover a
saúde e a qualidade de vida em diferentes contextos nos quais tais ações possam beneficiar
indivíduos, grupos, organizações e comunidades.
22
Competências específicas2:
1. Refletir e analisar, de forma crítica, os diversos conceitos de Saúde.
2. Analisar diferentes contextos voltados para a prestação de serviços em Saúde
como requisito para planejar intervenções que equacionem os problemas detectados.
3. Trabalhar em equipes multiprofissionais, implementando políticas públicas
voltadas para a consolidação de novos modelos de atendimento em saúde.
4. Realizar acompanhamento psicológico, aplicar técnicas grupais e implementar
programas de saúde a fim de superar os problemas e dificuldades que comprometem a saúde.
5. Atuar no campo da saúde implementando os procedimentos terapêuticos, o
atendimento, o acompanhamento e a orientação a crianças, adolescentes, adultos e idosos.
6. Problematizar as relações entre teoria e prática.
7. Refletir e analisar de maneira crítica as implicações éticas e políticas das
diversas ações no campo da saúde.
ÊNFASE 2: Psicologia e Processos Socioculturais
Objetiva: Problematizar o conceito de Social e Cultural. Analisar criticamente
contextos socioculturais de diferentes naturezas, diagnosticando necessidades de intervenção
como base para o planejamento, execução e avaliação de ações e procedimentos que, apoiados
em teorias e técnicas psicossociais e de campos afins, sejam capazes de compreender problemas
que afetam o quotidiano e geram consequências para os indivíduos e grupos, buscando
contribuir para o aprimoramento contínuo dos processos socioculturais. Questionar e
desenvolver reflexões acerca das diversas relações entre teorias e práticas, buscando
compreender proximidades e distanciamentos com as realidades encontradas nos contextos
específicos de atuação; bem como promover e problematizar o diálogo com áreas diversas.
Competências específicas:
1. Refletir e analisar de forma crítica os diferentes conceitos de Social e Cultural.
2. Atuar de forma integrada em equipes multiprofissionais em diferentes contextos
socioculturais.
3. Elaborar, implementar e acompanhar políticas públicas, visando melhorar a
inter-relação pessoa e contexto sociocultural.
4. Analisar, diagnosticar e intervir nos diferentes contextos socioculturais
responsáveis por dificuldades de atendimento a pessoas e grupos em situações de risco.
5. Avaliar, a partir da atuação em contextos socioculturais,
processos de
intervenção psicológica.
2
As competências específicas para as ênfases foram baseadas em material do Prof. Antônio Virgílio B. Bastos da Universidade Federal da Bahia:
Diretrizes Curriculares – Pré-Congresso - SBP 2004.
23
6. Analisar
de
maneira
crítica
as
implicações
teóricas,
ontológicas,
epistemológicas, éticas e políticas das diferentes abordagens psicológicas.
CAMPOS DE ATUAÇÃO
Compete ao profissional em Psicologia estudar e analisar os processos
intrapessoais e as relações interpessoais, possibilitando a compreensão do comportamento
humano individual e de grupo, no âmbito das instituições de várias naturezas, nos mais variados
contextos. Articula teoria e prática em Psicologia, com o objetivo de identificar e intervir nos
fatores determinantes das ações e dos sujeitos, em sua história pessoal, familiar e social,
vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais.
O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito da
educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo
de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano. (CFP, 1992).
Portanto, o profissional em Psicologia atua diretamente em escolas (de todas as
naturezas e níveis de ensino), creches, estabelecimentos de saúde (de todos os níveis de
atenção), instituições públicas e privadas, empresas públicas e privadas, comunidades e
associações comunitárias, movimentos sociais, organizações não governamentais, sindicatos,
fundações, varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema penitenciário,
associações profissionais e/ou esportivas, nos diversos setores das comunicações, núcleos rurais
e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam presentes e sua atuação
seja pertinente.
Nestes diversos campos de atuação, o profissional em Psicologia produz
conhecimento científico por meio de: observação, descrição e análise dos processos de
desenvolvimento,
inteligência,
aprendizagem,
personalidade
e
outros
aspectos
do
comportamento humano e animal; analisa a influência de fatores hereditários, ambientais e
psicossociais sobre os sujeitos na sua dinâmica intrapsíquica e nas suas relações sociais, para
orientar-se no psicodiagnóstico e atendimento psicológico; promove a saúde mental na
prevenção e no tratamento dos distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo
desenvolvimento psicossocial; elabora e aplica técnicas de exame psicológico, utilizando seu
conhecimento e práticas metodológicas específicas, para conhecimento das condições do
desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsíquicos e das relações interpessoais,
efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a necessidade. Participa da
elaboração, adaptação e construção de instrumentos e técnicas psicológicas através da pesquisa,
nas instituições acadêmicas, associações profissionais e outras entidades cientificamente
reconhecidas.
24
Realiza divulgação e troca de experiência nos eventos da profissão e comunidade
científica e, à população em geral, difunde as possibilidades de utilização de seus recursos.
(CFP, 1992).
MATRIZ CURRICULAR
A composição da presente matriz curricular reflete diferentes aspectos referidos
durante a elaboração desse projeto político-pedagógico. Isto é, procura contemplar questões que
estão presentes desde os primeiros momentos quando se projetava a criação do curso de
psicologia na UFAL, os objetivos desse curso, assim como aquelas questões que justificaram a
necessidade dessa reforma curricular. Nesse sentido, sua configuração remete-se ao objetivo da
formação de psicólogos comprometidos com a realidade sociocultural e com o universo das
questões pertinentes à saúde humana, visto ser-lhes viabilizado uma construção de
conhecimento pluralista, a partir de sua passagem por discussões temáticas diversas e amplas;
remete-se, ainda, ao requisito da sua preparação para atividade da pesquisa.
A configuração dessa matriz curricular também procura atender aos tópicos que
fundamentaram as necessidades de uma reforma curricular, que são em síntese: adequação dos
conteúdos e distribuição das disciplinas ao longo das etapas de formação, a articulação entre
teoria e prática, integração ensino-pesquisa-extensão e flexibilidade curricular. Referidos
tópicos, vale salientar, foram manifestados como encaminhamento para soluções de problemas
detectados a partir de avaliações internas, para atender exigências apresentadas em pareceres do
MEC para renovação do reconhecimento do curso e, ainda, para atender aos princípios de
formação da graduação, segundo diretrizes políticas da UFAL-PROGRAD.
Com esses pressupostos situados, elaborou-se a presente matriz curricular,
considerando o empenho dos setores competentes no sentido de, por um lado, compor uma
identidade nacional da formação de psicólogos e, por outro, favorecer a pertinência de que essa
formação também inclua possibilidades de adequação com as características de cada região.
Nesse sentido, o Núcleo Comum e os Eixos Estruturantes foram aqui retomados como
referências para organizar os ideais investidos na disposição das disciplinas ao longo do curso.
Isto porque essas duas referências gerais promovem um diálogo entre o que deve ser preservado
- nessa conquista da identidade nacional - e o que deve ser inovado - para contemplar as
especificidades dessa formação na UFAL. Isto é, compreendeu-se que a definição de cada Eixo
Estruturante permite que se apreenda uma macroestrutura temática que deve corresponder a
requisitos gerais da formação de psicólogo no Brasil sem, contudo, indicar de forma préestabelecida como se construir essa macroestrutura e dessa forma permitir que cada instituição
de ensino imprima os seus traços distintivos.
25
De acordo com essa compreensão, o Quadro I apresenta a configuração da presente
proposta de matriz curricular, descrevendo cada disciplina e respectivas ementas relacionadas ao
eixo estruturante em que ela se define. Neste sentido, a inserção das disciplinas nos diferentes
eixos estruturantes traduz uma decisão conjunta dos autores do presente projeto, que primam
por uma interpretação e entendimento na construção de propósitos próprios dessa formação na
UFAL. Com isto, admite-se que a relação disciplinas e eixo estruturante, na forma como foi
proposta aqui, teve como critério a coerência com os objetivos da formação nesta instituição.
Vale destacar que os Eixos Estruturantes articulam-se nos diferentes semestres (de
acordo com o Quadro I). Ou seja, os Eixos traduzem articulações entre si e entre as disciplinas e
não uma série linear de disciplinas. Em cada semestre os Eixos são constituídos por diferentes
disciplinas e possuem uma dimensão transversal no curso.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares, seis eixos norteiam o caminho da
formação de psicólogos na UFAL e neles as disciplinas se distribuem da seguinte forma:
26
Quadro I: Caracterização dos Eixos Estruturantes e articulações com as Ementas das Disciplinas:
Eixos
Estruturantes
Fundamentos
Epistemológicos
e Históricos
Fundamentos
TeóricoMetodológicos
Caracterização
Disciplinas
Trata-se de eixo que
permite ao formando
o conhecimento das
bases epistemológicas
presentes
na
construção do saber
psicológico,
desenvolvendo
a
capacidade
para
avaliar criticamente
as
linhas
de
pensamento
em
Psicologia.
Psicologia:
Ciência e
Profissão
Garantem
a
apropriação crítica do
conhecimento
disponível,
assegurando
uma
visão abrangente dos
diferentes métodos e
estratégias
de
produção
do
conhecimento
científico
em
Psicologia.
Teorias
Sistemas
Psicológicos I
Teorias
Sistemas
Psicológicos II
Ementas
e
A psicologia como ciência: o surgimento do fenômeno psicológico na Era Moderna; as condições sócioculturais para o surgimento da psicologia como ciência independente a partir do século XIX; principais escolas
e seus objetos de estudo. A psicologia como profissão: o saber/fazer em psicologia; principais áreas e campos
de atuação; a diversidade na psicologia.
A constituição da psicologia como ciência autônoma. Os sistemas teóricos da Psicologia que surgiram no
século XIX.
e Os sistemas teóricos da Psicologia que surgiram nos séculos XX e XXI.
Produção de conhecimento em Psicologia e suas implicações epistemológicas, filosóficas, éticas e sociais.
Metodologia
Introdução aos métodos quantitativos e qualitativos.
Científica
Modalidades de pesquisa psicológica. Conceituação de método, técnica e pesquisa. Planejamento de pesquisas.
Metodologia da
Normas éticas, técnicas e ferramentas para elaboração e apresentação de trabalhos científicos.
Pesquisa
Psicológica
Teorias
da Constituição do sujeito psíquico e subjetividade.
Subjetividade I
Psicologia Social I A constituição da Psicologia Social enquanto ciência e seus fundamentos teórico-epistemológicos.
Teorias da
Subjetividade II
Psicologia Social
II
Psicopatologia
Geral
Perspectivas teóricas em Psicologia Social.
Teorias da subjetividade e da personalidade.
Teorias e temas contemporâneos em Psicologia Social e suas implicações teórico-metodológicas.
Diferentes correntes de estudo da Psicopatologia. Métodos diagnósticos e avaliação psicológica. Funções
psíquicas e suas alterações e classificação contemporânea dos transtornos mentais.
21
Psicologia dos
Processos
Educacionais I
Psicoterapias I
Relações entre Psicologia e Educação. Fundamentos teóricos e metodológicos da Psicologia dos Processos
Educacionais.
Conceituação e modelos teóricos em psicoterapia. A escuta clínica em contextos terapêuticos.
Ética Profissional Princípios éticos e legislação do exercício profissional do psicólogo.
Procedimentos
para a
Investigação
Científica e a
Prática
Profissional
Garantem tanto o
domínio de
instrumentos e
estratégias de
avaliação e de
intervenção, quanto à
competência para
selecioná-los, avaliálos e adequá-los a
problemas e
contextos específicos
de investigação e
ação profissional.
Avaliação psicológica, planejamento, seleção e etapas da avaliação. Documentos aplicados à avaliação
Processos de
psicológica. Dilemas Éticos. Prática de avaliação psicológica em diferentes contextos.
Avaliação
Psicológica I
Evolução histórica da loucura e da psicopatologia; Normal e patológico; Políticas Públicas em Saúde Mental;
Saúde Mental e
Reforma Psiquiátrica, Movimento Antimanicomial e a Rede Substitutiva de Saúde Mental.
Psicologia
Fundamentos da O surgimento da psicologia clínica. Conceituação e campos de aplicação da psicologia clínica: os modelos
clínicos. O método clínico de investigação. Clínica Ampliada e contemporaneidade.
Clínica
Pesquisa
em O projeto de pesquisa. Delineamentos quantitativos e qualitativos. Amostragem e seleção de participantes.
Instrumentos. Análise e interpretação de resultados.
Psicologia I
Princípios teóricos norteadores da coordenação de grupos.
Processos
Grupais II
Fundamentos dos instrumentos psicométricos: validade e precisão, interpretações referenciadas na norma, no
Processos de
conteúdo e no critério. Teoria Clássica dos Testes e Teoria de Repostas ao Item.
Avaliação
Psicológica II
Psicologia
dos Psicologia na diversidade dos processos educativos. Práticas e pesquisas psicológicas atuais em educação.
Atribuições e atuações da Psicologia em contextos educacionais.
Processos
Educacionais II
Aspectos teóricos e metodológicos nos projetos de pesquisa desenvolvidos para o Trabalho de Conclusão de
Pesquisa em
Curso. Elaboração e desenvolvimento de projeto de trabalho de campo ou bibliográfico em uma das diversas
Psicologia II
Pesquisa em
Psicologia III
áreas de conhecimento da Psicologia. Projeto de pesquisa e as ênfases do Curso de Psicologia.
Artigo Científico. Relatórios de Pesquisa. Trabalho de Conclusão de Curso.
22
Processos de
Avaliação
Psicológica III
Psicologia das
Relações de
Trabalho II
Psicoterapias II
Fenômenos e
Processos
Psicológicos
Constituem objeto de
investigação
e
atuação no domínio
da Psicologia, de
forma a propiciar
amplo conhecimento
de
suas
características,
questões conceituais
e
modelos
explicativos
construídos
no
campo, assim como
seu desenvolvimento
recente.
Conceitos e fundamentos das técnicas projetivas. Instrumentos de avaliação da personalidade. Técnicas de
aplicação, interpretação e redação dos resultados.
A prática da psicologia nas organizações e instituições; metodologia e instrumentos de intervenção; as
organizações e instituições como campo para pesquisa e de construção de práticas psicológicas.
Campos de aplicação das psicoterapias. Entrevista clínica. Clínica psicossocial e saúde pública.
O pathos e o sofrimento psíquico. Diagnóstico psiquiátrico e diagnóstico psicanalítico. Descrição dos aspectos
Psicopatologia:
fundamentais dos quadros psicopatológicos.
Sofrimento
Psíquico
Conceito de Saúde em suas diversas dimensões (promocionais, preventivos e curativos). Os níveis de atenção
Psicologia e
em saúde (primário, secundário e terciário). Política Pública em Saúde. Regulamentação.
Saúde
Psicologia
e Diferentes abordagens da cultura. Os diferentes contextos socioculturais e a intervenção psicossocial.
Processos
Sócioculturais
Estudos contemporâneos e principais teorias acerca da sensação, percepção, atenção, memória e inteligência.
Processos
Atividades práticas de laboratório relacionadas a essas temáticas.
Psicológicos
Básicos I
Psicologia do
Desenvolvimento
I
Psicologia do
Desenvolvimento
II
Concepções de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da Psicologia do Desenvolvimento. O processo de
desenvolvimento humano na infância.
Psicologia da
Aprendizagem
Processos
Grupais I
Conceitos de aprendizagem e as diferentes abordagens. Aprendizagem humana e animal.
Concepções da adolescência, juventude, adulto e idoso. Teorias da adolescência e do envelhecimento.
Abordagem de temas contemporâneos associados ao adolescente, adulto e ao idoso.
Principais concepções sobre o desenvolvimento dos grupos– dinâmica de grupo, psicanálise, psicossociologia
e psicodrama: estrutura, organização, dinâmica e processo.
23
Psicologia
Relações
Trabalho I
Processos
Psicológicos
Básicos II
Sociologia
Demarcam a natureza
e a especificidade do
fenômeno psicológico
e o articula com
fenômenos
Interfaces com biológicos, humanos
Campos Afins de e sociais, assegurando
uma
compreensão
Conhecimento
integral
e
contextualizada dos
fenômenos
e
processos
psicológicos.
Práticas
Profissionais
Orientadas
para
assegurar um núcleo
básico
de
competências
que
permitam a atuação
profissional
e
a
inserção do graduado
em
diferentes
Antropologia
Cultural
Filosofia
Psicologia e
Neurociência I
das Compreensão de organização como sistema social, técnico, ideológico; relações de trabalho e subjetividade; a
de psicodinâmica do trabalho; saúde mental e trabalho; dilemas e contradições no ambiente organizacional;
processos organizacionais – grupos, relações de poder, cultura organizacional.
Discussão das principais teorias e pesquisas acerca da consciência, linguagem, solução de problemas e
criatividade, raciocínio e tomada de decisão, motivação e emoção. Práticas de laboratório relacionadas a essas
temáticas.
Elementos de análise sociológica: modos de produção, relações de produção, formação econômico-social,
estrutura social, classes sociais. Instituições e mudanças sociais. Caracterização da sociedade brasileira e sua
evolução histórica.
Formação e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, métodos e técnicas da pesquisa antropológica.
Indivíduo, cultura e sociedade. Família e relações de Parentesco. Mitos. Religião.
Filosofia como produção de conceitos. Correntes filosóficas antigas e modernas. Filosofia e ciência.
Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. Ética e sociedade. Processo
histórico de definição de psicologia enquanto ciência e crise da noção de ciência a partir da modernidade.
Movimento cronológico na história da psicologia (influências de concepções filosóficas: empirismo,
racionalismo, fenomenologia, estruturalismo, apontando teorias e contribuições).
Compreensão da constituição e funcionamento básicos do sistema nervoso em condições patológicas e nãopatológicas, do ponto de vista neurocientífico. Neuroanatomia e Neurofisiologia dos sistemas aferentes e
eferentes.
Introdução à estatística e ao cálculo de probabilidades. Noções de inferências estatísticas, amostragem e
intervalos de confiança. Testes de hipóteses e Correlação.
Estatística
Aplicada à
Psicologia
Psicologia
e Funcionamento das habilidades mentais superiores em condições patológicas e não-patológicas, do ponto de
vista neurocientífico. Relações entre sistemas neurais neocorticais dedicados e comportamentos específicos.
Neurociência II
Conhecimento das práticas psicológicas e planejamento de ações.
Práticas
Integrativas I
Desenvolvimento de práticas psicológicas.
Práticas
Integrativas II
Estágio Específico Observação, diagnóstico, planejamento e desenvolvimento de atividades práticas em Psicologia.
I
24
contextos
institucionais
e
sociais, de forma
articulada
com
profissionais de áreas
afins.
Estágio Específico Desenvolvimento e avaliação de atividades práticas psicológicas e elaboração de documentos técnicos da
Psicologia.
II
Abordagem das temáticas contemporâneas com base teórica e metodológica em Saúde
Temáticas
Contemporâneas
em Saúde
Abordagem prática de projetos de intervenção psicológica em saúde
Intervenção
Psicológica
em
Saúde
Abordagem das temáticas contemporâneas com base teórica e metodológica em processos socioculturais
Temáticas
Contemporâneas
em
Processos
Socioculturais
Abordagem prática de projetos de intervenção psicológica em processos socioculturais
Intervenção
Psicológica
em
Processos
Socioculturais
Supervisão de projetos de intervenção nas áreas da Psicologia
Práticas
Supervisionadas I
Práticas
Supervisionadas
II
Supervisão de desenvolvimento de práticas psicológicas e elaboração de relatórios de estágio.
25
Fundamentos Epistemológicos e Históricos: Por definição, esse eixo assegura que na sua
formação o estudante conheça a história e a epistemologia da psicologia. Nesse sentido,
concebeu-se que as disciplinas Psicologia: Ciência e Profissão, Teorias e Sistemas Psicológicos
I e II, segundo determinação que constam em suas ementas, contemplariam esse propósito.
Fenômenos e Processos Psicológicos: Trata-se de outro nível na lógica progressiva - embora
não determinante - implícita na ideia dos eixos estruturantes. É o conhecimento dos fenômenos,
conceitos e processos pertinentes ao campo da psicologia, e concebido como necessário à
formação do profissional para este campo. Com o apoio dos agentes educadores, o graduando
deve ter oportunidade de construí-lo e atualizá-lo. De acordo com o apresentado nas respectivas
ementas, as disciplinas Processos Psicológicos Básicos I e II, Psicologia do Desenvolvimento I
e II, Psicologia da Aprendizagem, Processos Grupais I e Psicologia das Relações de Trabalho
I, constituem os referidos processos e fenômenos objetos de estudo da Psicologia.
Fundamentos Teórico-Metodológicos: Esse eixo indicia a relevância de um diálogo pertinente à
construção do conhecimento científico. Trata-se das relações entre teoria e prática. Por
definição, esse eixo propõe assegurar as condições necessárias para a apropriação do
conhecimento construído. Devido a essa interconstituição, expressa num contexto de dissipação
de limites entre os pressupostos que definem método ou metodologia, que não discriminam
teoria e prática, sugere-se um elenco de temas que promova essa complexidade. Nesse sentido,
foi concebido, em acordo com as ementas, que as disciplinas, Metodologia Científica,
Metodologia da Pesquisa Psicológica, Teorias da Subjetividade I e II, Psicologia Social I e II,
Psicopatologia Geral, Psicologia dos Processos Educacionais I e Psicoterapias I promovem a
amplitude necessária à iniciação na construção de uma concepção crítica acerca de questões
diversas em que se envolve o profissional de Psicologia.
Procedimentos para Investigação Científica e a Prática Profissional: Na forma como se
especifica, esse eixo refere-se ao manuseio de ferramentas, as quais devem ser construídas e
apropriadas, pressupondo a amplitude da relação teoria e metodologia. Essa condição de
formação tem suporte na condução interdisciplinar de temas e discussões situadas sobre a
atuação do psicólogo. As diferentes ferramentas utilizadas como recurso do psicólogo, na
exploração de sua ação em diferentes contextos - por exemplo, as avaliações psicológicas,
pareceres, técnicas de dinâmicas de grupo etc - devem chegar à consciência do estudante, de
forma que lhe sugira responsabilidade, competência e compromisso nas decisões para sua
utilização. Segundo o Projeto Político-Pedagógico esses aspectos são proposições nas ementas
das disciplinas: Ética Profissional, Processos de Avaliação Psicológica I, II e III, Fundamentos
da Clínica, Pesquisa em Psicologia I, II e III, Processos Grupais II, Psicologia dos Processos
26
Educacionais II, Psicologia das Relações de Trabalho II, Psicoterapias II, Psicopatologia:
Sofrimento Psíquico, Psicologia e Saúde e Psicologia e Processos Socioculturais.
Interfaces com Campos Afins de Conhecimento: A interdisciplinaridade presente na construção
da ciência psicológica é o grande pressuposto que esse eixo sustenta. A articulação de pontos de
vista de diferentes ciências acerca dos conceitos e fenômenos relativos ao psiquismo humano
assegura o enriquecimento dos debates dos objetos de estudos e das pesquisas em psicologia.
Isso significa o reconhecimento da histórica condição de complementaridade que se manifesta
na evolução das ciências. Na história de sua construção, a psicologia revela a presença marcante
de um diálogo intenso com outros conhecimentos. Na proposta da presente matriz curricular, as
disciplinas, Antropologia Cultural, Filosofia, Psicologia e Neurociência I e II, e Estatística
Aplicada a Psicologia, representam o resgate e a atualização desse diálogo fértil entre diferentes
saberes.
Práticas Profissionais: Emergem como propósitos desse eixo estruturante, de forma mais
evidente, os espaços curriculares onde se deve investir na caracterização específica de cada
curso de psicologia no território nacional. No encaminhamento das alternativas ofertadas
manifesta-se o perfil específico do curso, por exemplo, por meio das ênfases curriculares
apresentadas (Psicologia e Saúde; Psicologia e Processos Socioculturais). Preservar esse eixo na
formação em psicologia na UFAL significa estar em consonância com as diretrizes nacionais, no
sentido de também promover autonomia e adequação a situações de cada região. Na presente
matriz curricular, definiu-se o seguinte elenco de disciplinas, coerente com a relevância da
interconstituição teoria e prática: Práticas Integrativas I e II, Estágio Específico I, II,
Intervenção Psicológica em Processos Socioculturais, Intervenção Psicológica em Saúde,
Temas Contemporâneos em Processos Socioculturais e Temas Contemporâneos em Saúde. Essa
relevância está subjacente em diferentes ações estratégicas para a configuração dessas
disciplinas ao longo do curso. Por exemplo, na oferta de práticas nos dois níveis de Práticas
Integrativas (I e II) em momentos intermediários do curso e com as proposições descritas nas
respectivas ementas, as quais promovem um encaminhamento progressivo e assistido do
graduando às atividades do estágio especifico e para a pesquisa. Com isto, busca-se promover
uma maior aproximação entre as diferentes ações pedagógicas para o contato com os diferentes
temas pertinentes a essa formação. Em outras palavras, proporciona-se ao graduando a
possibilidade de construir uma atuação em Psicologia não apenas restrita às atividades
executadas no fim do curso (Estágios) ou no momento da sua pesquisa final (Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC). Trata-se de uma construção contínua.
As ênfases curriculares promovem uma determinada escolha na formação do
egresso. Não se trata de um processo arbitrário e acrítico. A opção pelas Ênfases Curriculares de
27
―Psicologia e Saúde‖ e ―Psicologia e Processos Socioculturais‖ deriva-se de amplo diálogo entre
os participantes dessa proposta curricular. Para esses caminhos, foram levadas em consideração:
a história do curso, as demandas sociais, a formação dos professores, o contexto de inserção do
curso, todo o processo de reforma curricular, diálogos do curso com outros profissionais, áreas e
campos de atuação. As ênfases procuram refletir a diversidade da psicologia enquanto campo
plural de possibilidades, e preparam o encaminhamento da formação para o futuro egresso já a
partir de disciplinas e atividades no sétimo semestre. A preparação para as ênfases, ou o
processo de escolha por parte do estudante, é facilitada pelas disciplinas de ―Psicologia e Saúde‖
e ―Psicologia e Processos Socioculturais‖. Trata-se de um momento de escolha, não mais a
partir de áreas de conhecimento em psicologia, mas em temáticas que envolvem e articulam,
potencialmente, todas as áreas do conhecimento psicológico.
Essa construção contínua fica ainda mais enfática na articulação proposta
com as disciplinas subsequentes a partir do sétimo semestre. Como se descreve em suas
respectivas ementas (conforme apresentado no Quadro I), as ―Intervenções
Psicológicas‖ e os ―Temas Contemporâneos‖ são reservados para intervenções em
saúde e em processos socioculturais e à discussão de temas oportunos, atualizados e
fomentados por diversas demandas. A constituição e a oferta destas disciplinas colocam
em relevo características centrais do curso na UFAL. São disciplinas que ocorrerão em
formato de seminários, ou seja, as competências, habilidades e conteúdos estarão de
acordo com as demandas atuais e contemporâneas dos professores, estudantes, locais de
estágio, programas de extensão, linhas e núcleos de pesquisa.
As ―Intervenções Psicológicas‖ serão ofertadas a partir do sétimos semestre,
logo após Práticas Integrativas II, e deverão tratar de temáticas específicas que dialogam
com as Ênfases Curriculares propostas e que sejam relevantes na consolidação do perfil
profissional desejado.
Ainda compondo a dinâmica da Matriz Curricular, as disciplinas eletivas
serão ofertadas de acordo com planejamento do Colegiado do Curso. Serão ofertadas
em todos os semestres. Tal oferta depende da disponibilidade de carga horária dos
professores. O requisito para que os estudantes cursem disciplinas eletivas será
apresentado pelo professor, de acordo com a natureza da disciplina (fundamentação,
aplicada, prática etc).
Finalizando, o Projeto Político-Pedagógico apresenta seu Núcleo Comum,
que, ao ser que, ao ser caracterizado como o conjunto das competências e
habilidades básicas definidas pelas Diretrizes Curriculares, envolve boa parte das
disciplinas do Curso, perfazendo um total de 2.220 horas das 4.000 horas totais do curso.
28
A caracterização das disciplinas que compõem o Núcleo Comum está
apresentada
no
Quadro
III
–
Fluxograma Curricular. Trata-se do conjunto de
disciplinas que vai até o sexto semestre
do curso. É composto de competências,
habilidades e conhecimentos, materializados em disciplinas, práticas e atividades que
atravessam boa parte do mesmo.
O curso possui 10 (dez) períodos, completados em 05 (cinco) anos e
realizará suas atividades de ensino no matutino. No período vespertino funcionam os
Programas de Extensão, Programas de Iniciação Científica (PIBIC), o PET Psicologia, o
Pró/PET-Saúde III, dentre outras atividades.
O curso contempla 40 (quarenta) vagas anuais. A carga horária para
integralização curricular é de 4.000 (quatro mil) horas/aula.
As disciplinas eletivas possuem um duplo caráter: podem ser disciplinas de
fundamentação, portanto, mais propícias a serem cursadas por estudantes no início do
curso; e disciplinas de aplicação, voltadas a articulação com atividades do meio para o
final do curso. Podem ser cursadas em qualquer momento do curso a partir do segundo
semestre. Possuem 60 horas/aula. A cada semestre o Colegiado do Curso decide, com
base na Proposta Pedagógica do Curso, das demandas de estudantes e das possibilidades
dos professores, que disciplinas ocorrerão e lança no sistema de matrículas.
O Trabalho de Conclusão de Curso é requisito obrigatório para
integralização do curso e corresponde a 120 horas/aula. Ao final do oitavo período o
estudante deve buscar um(a) professor(a) orientador(a), formalizar tal orientação junto a
secretaria da Coordenação do Curso e iniciar seu trabalho de conclusão. O tema é livre à
escolha do estudante. Ao final, o TCC é avaliado por um dos professores do curso, por
meio de parecer por escrito.
ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS
Os Estágios (Básicos e Específicos) estão baseados na Lei Nº 6.494/77, no
Decreto Nº 87.497 de 18/08/82, nas normas especificadas pela PROGRAD, nas normas
definidas pelo Colegiado do Curso, no Parecer N. 0062/2004 do Conselho Nacional de
Educação e Resolução Nº 05 de 15 de março de 2011, que apresenta as Diretrizes
Curriculares do Curso de Psicologia e na nova Lei do Estágio nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008.
29
Práticas Integrativas:
De acordo com as diretrizes nacionais, o Estágio supervisionado Básico
(Práticas Integrativas) deve incluir ―o desenvolvimento de práticas integrativas das
competências e habilidades previstas no núcleo comum‖. (CNE/CES, 2011, p. 07).
As Práticas Integrativas do curso são constituídas por duas disciplinas,
Práticas Integrativas I e Práticas Integrativas II, no quinto e sexto períodos,
respectivamente, com 60 horas cada, as quais proporcionarão oportunidades de práticas
supervisionadas com complexidade crescente. Serão realizadas atividades articuladas
entre as diversas áreas da Psicologia. Haverá um supervisor das Práticas Integrativas
para cada nível (I e II), e as atividades desenvolvidas estarão sob a orientação dos
professores diretamente ligados à situação de prática envolvida junto aos projetos de
extensão, pesquisa, Serviço de Psicologia Aplicada, entre outros.
Assim, a disciplina Práticas Integrativas I será desenvolvida por atividades
que envolvem a observação, constituição de relatos e narrativas, por parte dos
estudantes, do fazer psicológico. É o processo de familiarização e problematização do
cotidiano como produto destas observações e narrativas. Há também a possibilidade de
ingresso em múltiplos espaços de intervenção.
Na disciplina Práticas Integrativas II, em continuidade a anterior, haverá a
sistematização das observações, dos relatos e das narrativas, articulando-as com uma
proposta concreta de projeto de intervenção. A articulação com as disciplinas e
atividades que gravitam os Estágios é fundamental. Dessa forma, a constituição de um
projeto de intervenção poderá articular-se com disciplinas como Pesquisa em
Psicologia, Processos Grupais, dentre outras.
Estágios Específicos:
Em relação aos Estágios Específicos, são apresentados em dois momentos
contínuos (Estágio Específico I e II). Totalizam 600 horas, distribuídas nos dois
semestres, com 300 horas em cada semestre.
As atividades serão desenvolvidas sempre sob a orientação de um(a)
professor(a) supervisor(a). A distribuição de sua carga horária contempla o processo de
inserção do estudante no estágio: no primeiro momento (Estágio Específico I),
30
composto de 300 horas no semestre, o estagiário inicia os primeiros contatos com o
campo, processos de familiarização e contratos iniciais. Produzirá seu Plano de Estágio
e iniciará o desenvolvimento de suas atividades a partir do mesmo. O Estágio Específico
II envolverá 300 horas no semestre e consistirá na continuação do desenvolvimento do
Plano de Estágio (após avaliação realizada pelos supervisores), do processo de
transferência de suas atividades e responsabilidades para outro estagiário e da
elaboração de um relatório final, finalizando seu Estágio.
Os Estágios Específicos estarão diretamente articulados às Ênfases Curriculares
propostas para o curso (―Psicologia e Saúde‖ e ―Psicologia e Processos Socioculturais‖).
Desta forma, pretende-se desenvolver as seguintes competências, habilidades,
atitudes e conhecimentos, dentre outros:
Atuar junto a grupos e comunidades elaborando diagnóstico, estratégias de
intervenção eficazes a partir da demanda das pessoas envolvidas com uma postura
consciente e responsável quanto à utilização de métodos e técnicas científicas, à
avaliação e à produção de conhecimentos da Psicologia;
Vivenciar a experiência profissional em psicologia de forma efetiva;
Ser capaz de elaborar relatórios pormenorizados de observação, relatos, narrativas e
utilização de áudio e vídeo como técnica de coleta e análise de dados de campo de
estágio;
Desenvolver análise crítica e avaliar as atividades desenvolvidas, tais como: visita
domiciliar, reuniões de grupos e associações comunitárias, organizações nãogovernamentais, e outras;
Dispor de conhecimento sobre as práticas de grupos, principais sintomatologias,
diferenciar quadros clínicos, experienciar a prática em saúde mental e ter domínio
das técnicas diagnósticas;
Experienciar as políticas públicas de caráter psicossociais;
Aprender a registrar as atividades;
Produzir e contextualizar os processos de avaliação psicológicos, utilizando-os de
forma responsável;
Trabalhar para a promoção de saúde e cidadania das populações atendidas;
Atuar preventivamente nos contextos e práticas educacionais;
Atentar aos vários fatores sócio-psíquico-ambientais envolvidos em determinado
contexto, orientando sua atuação às possibilidades de transformação de tais
processos;
31
Atuar em diversos contextos de instituições de saúde (ambulatórios, unidades de
saúde, clínicas e hospitais) reconhecendo a psicologia como saber de atuação nos
níveis de tratamento, prevenção, promoção da saúde;
Ser capaz de realizar diagnóstico e planejar estratégias de intervenção eficazes em
resposta às demandas existentes em instituições, estando apto a desenvolver suas
ações em equipes interdisciplinares;
Orientar-se para uma psicologia inserida e comprometida com as questões
socioculturais. Neste sentido, o processo de formação deve enfatizar a clínica como
um campo de intervenção psicossocial e como instrumento de inclusão social,
favorecendo o desenvolvimento de uma postura profissional crítica e comprometida
com a ética e a promoção do bem-estar do indivíduo e da sociedade;
Ser capaz, ao final do estágio, de demonstrar capacidade reflexiva e de alcance não
só teórico, mas de análise crítica da atuação do psicólogo.
O Estágio Não Obrigatório é atividade opcional integrante do conjunto de possibilidades
previstas para as atividades complementares. A carga horária será de no máximo 30 horas
semanais, desde que não haja prejuízo nas atividades acadêmicas obrigatórias. Nos períodos de
férias escolares poderão ocorrer atividades de estágios não obrigatórios, sendo a jornada de
trabalho estabelecida entre o/a estagiário/ e a parte concedente, com interveniência da UFAL,
através da Coordenação de Estágio do curso.
O
Estágio
Não
Obrigatório
poderá,
respeitada
a
Resolução
nº
71/2006-
CONSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de 2006, ser transformado em Estágio Obrigatório,
mediante parecer favorável do Colegiado de Curso, a depender da análise e apreciação da
coordenação do curso, aprovado no Colegiado do respectivo curso.
32
ORDENAMENTO CURRICULAR3
O Ordenamento Curricular é apresentado pelo quadro abaixo:
Semestre
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Ordenamento Curricular – Curso de Psicologia UFAL
Núcleo Comum de Formação
Disciplinas
Sociologia
Antropologia Cultural
Filosofia
Psicologia: Ciência e Profissão
Teorias e Sistemas Psicológicos I
Metodologia Científica
Psicologia e Neurociência I
Processos Psicológicos Básicos I
Teorias e Sistemas Psicológicos II
Estatística Aplicada à Psicologia
Metodologia da Pesquisa Psicológica
Psicologia e Neurociência II
Ética Profissional
Psicologia do Desenvolvimento I
Processos Psicológicos Básicos II
Teorias da Subjetividade I
Psicologia Social I
Processos de Avaliação Psicológica I
Pesquisa em Psicologia I
Psicologia do Desenvolvimento II
Teorias da Subjetividade II
Processos Grupais I
Psicologia da Aprendizagem
Psicologia Social II
Processos de Avaliação Psicológica II
Psicologia dos Processos Educacionais I
Processos Grupais II
Fundamentos da Clínica
Psicologia das Relações de Trabalho I
Psicopatologia Geral
Práticas Integrativas I
Disciplina Eletiva
Psicologia dos Processos Educacionais II
Carga Horária
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
3
A resolução nº 02, de 18 de junho de 2007, que dispões sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, institui que o curso de
Psicologia deve ter uma carga horária mínima de 4000 horas-relógio (60 minutos). Tendo em vista que a hora-aula na
Universidade Federal de Alagoas é de 50 minutos, se faz inevitável proceder ao ajuste entre horas-aula e horasrelógio, para atender à referida resolução. Entretanto, em função de vários problemas que tal mudança acarretaria
neste momento para o curso de Psicologia e, em acordo com a PROGRAD, ficou acertado que procederemos a tal
ajuste durante o ano de 2014.
33
7º
8º
9º
10º
Psicopatologia: Sofrimento Psíquico
Psicologia e Saúde
Psicologia e Processos SócioculturaisSocioculturais
Psicologia das Relações de Trabalho II
Práticas Integrativas II
Disciplina Eletiva
Psicoterapias I
Intervenção Psicológica em saúde
Intervenção psicológica em processos
socioculturais
Saúde Mental e Psicologia
Disciplina Eletiva
Psicoterapias II
Processos de Avaliação Psicológica III
Temáticas contemporâneas em saúde
Temáticas contemporâneas em processos
socioculturais
Disciplina Eletiva
Estágio Específico I - Ênfase 1
Estágio Específico I - Ênfase 2
Prática Supervisionada I
Pesquisa em Psicologia II
Estágio Específico II – Ênfase 1
Estágio Específico II - Ênfase 2
Prática Supervisionada II
Pesquisa em Psicologia III
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
300
300
60
60
300
300
60
60
Obs 1: São quatro disciplinas eletivas a serem cursadas, sendo estas ofertadas pelo próprio curso
de Psicologia;
Obs 2: O estudante pode cursar disciplinas em outros cursos da UFAL, equivalendo a horas de
Atividades Complementares;
Obs 3: O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) equivale a 120 horas. Deve ser iniciado até o
nono semestre;
Obs 4: A oferta das Disciplinas Eletivas será organizada semestralmente pela Coordenação do
Curso e sua oferta, número de vagas e requisitos serão disponibilizadas pelos professores, de
acordo com as características da disciplina.
34
A distribuição da Carga Horária da Grade Curricular do Curso é a que segue:
Descrição da Atividade
Núcleo Comum
Núcleo Específico
Estágio Específico
TCC
Atividades Complementares
Disciplinas eletivas
Carga Horária Total
2220
600
600
120
220
240
4000
FLUXOGRAMA CURRICULAR
O Fluxograma do Curso apresenta pré-requisitos entre as seguintes disciplinas:
Disciplina
Psicologia Social II
Psicologia da Subjetividade II
Psicoterapia II
Avaliação Psicológica III
Avaliação Psicológica III
Psicopatologia: Sofrimento Psíquico
Prática Integrativa II
Estágio Específico II
Psicologia Educacional II
Pré-Requisito
Psicologia Social I
Psicologia da Subjetividade I
Psicoterapia I
Avaliação Psicológica I
Psicoterapia I
Psicopatologia Geral
Prática Integrativa I
Estágio Específico I
Psicologia Educacional I
35
QUADRO III - FLUXOGRAMA CURRICULAR
1
Psicologia: Ciência
e Profissão
Teorias e Sistemas
Psicológicos I
Psicologia e
Neurociência I
2
Processos
Psicológicos
Básicos I
Teorias e Sistemas
Psicológicos II
Psicologia e
Neurociência II
Estatística Aplicada
à Psicologia
Filosofia
Ética Profissional
Metodologia
Científica
Metodologia da
Pesquisa
Psicológica
Sociologia
3
Processos
Psicológicos
Básicos II
4
Psicologia da
Aprendizagem
Psicologia do
Desenvolvimento I
Processos de
Avaliação
Psicológica I
Teorias da
Subjetividade I
Pesquisa em
Psicologia I
Psicologia do
Desenvolvimento II
Processos de
Avaliação
Psicológica II
Teorias da
Subjetividade II
Psicologia Social I
Psicologia Social II
Processos Grupais I
Antropologia
Cultural
SEMESTRES
5
6
Psicologia dos
Psicologia dos
Processos
Processos
Educacionais I
Educacionais II
Psicopatologia
Geral
Psicologia das
Relações de
Trabalho II
Psicologia e
Processos
Socioculturais
Psicologia e Saúde
420 h/a
EIXOS
360 h/a
Interfaces com
Campos Afins
360 h/a
Fenômenos e
Processos
Psicológicos
360 h/a
Procedimentos
para a Investigação
e Prática
8
Psicoterapias I
Processos de
Avaliação
Psicológica III
Psicoterapias II
Psicopatologia:
Sofrimento
Psíquico
Fundamentos da
Clínica
Psicologia das
Relações de
Trabalho I
Processos Grupais
II
7
Práticas
Integrativas I
Eletiva
Práticas
Integrativas II
Eletiva
360 h/a
Fundamentos
TeóricoMetodológicos
360 h/a
Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
Saúde Mental e
Psicologia
Intervenção
psicológica em
processos
socioculturais
Intervenção
Psicológica em
saúde
Temáticas
contemporâneas em
processos
socioculturais
Temáticas
contemporâneas em
saúde
Eletiva
Eletiva
180 h/a
Práticas
Profissionais
180 h/a
9
10
Pesquisa em
Psicologia II
Pesquisa em
Psicologia III
TCC 1
TCC 2
Estágio
Específico I Ênfase 1
Estágio Específico
II – Ênfase 1
Estágio
Específico I Ênfase 2
Prática
Supervisionada I
Estágio Específico
II - Ênfase 2
480 h/a
480 h/a
Prática
Supervisionada II
36
SERVIÇO DE PSICOLOGIA
O Serviço de Psicologia da UFAL caracteriza-se por ser um serviço amplo de atenção a
pessoas, grupos, comunidades, organizações e instituições com atuação interdisciplinar. Nesse
sentido, busca parcerias a fim de promover a construção de uma rede de atenção, articulada com os
cursos da própria Universidade (por exemplo, Serviço Social, Pedagogia, Medicina, Direito etc). O
Serviço de Psicologia distingue-se pela articulação das ações de extensão, de pesquisa e de ensino
(Práticas Integrativas e Estágio Específico, TCC) do curso de Psicologia.
As suas atividades estão sempre voltadas para o atendimento à comunidade e
encontram-se orientadas para a formação global do graduando, de forma interdisciplinar dialogando
com outras áreas de saber. Dessa forma, atende a todas as áreas da psicologia, embora sempre
orientadas pelas Ênfases Curriculares do Curso. Neste sentido, as Práticas Integrativas e os Estágios
Específicos também estão vinculados ao Serviço de Psicologia.
É um espaço institucional que se constitui em uma rede de serviços. Um destes espaços
é a Clínica Psicológica, que funciona nas dependências do Instituto de Ciências Humanas,
Comunicação e Artes. Além da Clínica, outras atividades são desenvolvidas, por exemplo, em
Unidades de Saúde, Comunidades, Instituições, Empresas, Hospitais, Escolas, Presídios, Fórum etc.
Administrativamente, o ―Serviço de Psicologia‖ (SP), subordina-se ao Colegiado do
Curso. As definições e operacionalizações das atividades estão estabelecidas nas Normas
Complementares aprovadas pelo Colegiado de Curso.
37
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Sociologia
Elementos de análise sociológica: modos de produção, relações de produção, formação
econômico-social, estrutura social, classes sociais. Instituições e mudanças sociais.
Caracterização da sociedade brasileira e sua evolução histórica.
BERGER, P. I. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1973.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Nacional, 1966.
FERNANDES, F. Elementos de Sociologia teórica. São Paulo: Nacional, EDUSP, 1970.
SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo
capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.
ZIZEK, S. Bem-vindo ao deserto do real! Cinco ensaios sobre o 11 de setembro e datas
relacionadas. São Paulo: Bomtempo Editorial, 2003.
Antropologia Cultural
Formação e desenvolvimento da Antropologia. Objeto, métodos e técnicas da pesquisa
antropológica. Indivíduo, cultura e sociedade. Família e relações de Parentesco. Mitos.
Religião.
CARDOSO, R. (org.). A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
IANNI, O. Raças e classes sociais no Brasil. Rio e Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
LÈVI-STRAUSS,C. As estruturas elementares do parentesco. Rio de Janeiro: Vozes,
1976.
LÈVI-STRAUSS,C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.
Filosofia
Filosofia como produção de conceitos. Correntes filosóficas antigas e modernas. Filosofia e
ciência. Pensamento e conhecimento. Liberdade e autonomia. Filosofia e psicologia. Ética e
sociedade. Processo histórico de definição de psicologia enquanto ciência e crise da noção
de ciência a partir da modernidade. Movimento cronológico na história da psicologia
(influências de concepções filosóficas: empirismo, racionalismo, fenomenologia,
estruturalismo, apontando teorias e contribuições).
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo:
Saraiva, 1999.
BOTTERILL, G. A Filosofia da Psicologia. Portugal: Instituto Piaget, 2005.
CARVALHO, J. M. de. Filosofia e Psicologia. Portugal: Casa da Moeda, 2007.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2010.
SAES, S. F de A. Percepção e Imaginação. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
38
Psicologia: Ciência e Profissão
A psicologia como ciência: o surgimento do fenômeno psicológico na Era Moderna; as
condições socioculturais para o surgimento da psicologia como ciência independente a
partir do século XIX; principais escolas e seus objetos de estudo. A psicologia como
profissão: o saber/fazer em psicologia; principais áreas e campos de atuação; a diversidade
na psicologia.
FIGUEIREDO, L. C. Psicologia – uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 2001.
FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico - quatro séculos de subjetivação - 1500
- 1900. São Paulo: Escuta; São Paulo: Educ, 2000.
FIGUEIREDO, L. C. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética das práticas e
discursos psicológicos. Petrópolis: Ed. Vozes; São Paulo: EDUC, 1995.
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco
Teixeira (Orgs.). História da Psicologia - rumos e percursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Nau,
2007.
Metodologia Científica
Produção de conhecimento em Psicologia e suas implicações epistemológicas, filosóficas,
éticas e sociais. Introdução aos métodos quantitativos e qualitativos.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Referências bibliográficas - NBR
6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSNAJDER, F. O método nas ciências naturais e
sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução de João Cruz Costa. São Paulo: Ediouro,
s/d.
JAPIASSU, H. O mito da neutralidade científica. 2.ed. Rio de Janeiro: Imago, 1981.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Tradução de Márcio
Ramalho. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
MARCONI, Marina de Nadrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. São Paulo: Atlas, 2010.
DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
Psicologia e Neurociência I
Compreensão da constituição e funcionamento básicos do sistema nervoso em condições
patológicas e não-patológicas, do ponto de vista neurocientífico. Neuroanatomia e
Neurofisiologia dos sistemas aferentes e eferentes.
BEAR M.F.; CONNORS, B.W.; PARADISO, M.A. Neurociências: desvendado o
sistema nervosa. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DALGALARRONDO, P. Evolução do cérebro: sistema nervoso, psicologia e
psicopatologia sob a perspectivaevolucionista. Porto Alegre: Artmed, 2011.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H.; JESSELL, T.M. Princípios da neurociência. 4ed.
São Paulo: Manole, 2003.
MACHADO A. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
39
SILVA, D.; CORTEZ, C. M. Fisiologia Aplicada à Psicologia. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2008.
Processos Psicológicos Básicos I
Estudos contemporâneos e principais teorias acerca da sensação, percepção, atenção,
memória e inteligência. Atividades práticas de laboratório relacionadas a essas temáticas.
GAZZANIGA, M.S.; IVRY, R.B.; MANGUN, G.R. Neurociência Cognitiva: a biologia
da mente, 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
IZQUIERDO, I. Memória, 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
PURVES, D., AUGUSTINE, G.J., FITZPATRICK, D., HALL, W.C., LaMANTIA, A.S.
MCNAMARA, J. O.; WHITE, L. E. Neurociências, 4ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.
SCHIFFMAN, H. R. Sensação e Percepção. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
STERNBERG, R. J. Psicologia Cognitiva. 4ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2008.
Teorias e Sistemas Psicológicos I
A constituição da psicologia como ciência autônoma. Os sistemas teóricos da Psicologia
que surgiram no século XIX.
FIGUEIREDO. L.C. Matrizes do pensamento psicológico. Rio de Janeiro: Vozes, 1991.
JAPIASSU, H. Introdução à epistemologia da psicologia. 6. ed. São Paulo: Letras &
Letras, 2001.
MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix,
1985.
PENNA, A. G. Introdução à história da psicologia contemporânea. 3. ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 1991.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix,
1994.
Estatística Aplicada à Psicologia
Introdução à estatística e ao cálculo de probabilidades. Noções de inferências estatística,
amostragem e intervalos de confiança. Testes de hipóteses e Correlação.
DANCEY, C. P.; REIDEY, J. Estatística sem Matemática para Psicologia: Usando
SPSS para Windows. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FIELD, A. Descobrindo a Estatística Usando o SPSS. Porto Alegre: Penso, 2009.
HAIR, J. F. JR.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análise
multivariada. Porto Alegre: Artmed, 2006.
PASQUALI, L. (Org.). Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
SIEGEL, S.; CASTELLAN, N. J. Jr. Estatística não-paramétrica para ciências do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Psicologia Social I
40
A constituição da Psicologia Social enquanto ciência e seus fundamentos teóricoepistemológicos. Perspectivas teóricas em Psicologia Social.
ÁLVARO, J. L.; GARRIDO, A. Psicologia Social: Perspectivas Psicológicas e
Sociológicas. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
FARR, R. M. As Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis: Vozes, 1998.
MAYORGA, C.; PRADO, M. A. M. Psicologia Social: articulando saberes e fazeres.
Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SILVA, R. N. da. A invenção da Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2005
TORRES, A. R. R. et al. (orgs). Psicologia Social: Temas e Teorias. Brasília:
Technopolitik, 2011.
Psicologia e Neurociência II
Funcionamento das habilidades mentais superiores em condições patológicas e nãopatológicas, do ponto de vista neurocientífico. Relações entre sistemas neurais neocorticais
dedicados e comportamentos específicos.
WHISHAW, I. Q.; KOLB, B. Neurociência do comportamento. São Paulo: Manole,
2002.
PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurociência cognitiva: a biologia
da mente. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. 7ed. São Paulo: Manole, 2002.
BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o
sistema nervoso. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002
KIMBLE, D. P. A psicologia como ciência biológica. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1975.
Ética Profissional
Princípios éticos e legislação do exercício profissional do psicólogo.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
COIMBRA, C. M. B. et al. Psicologia, ética e direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2000.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos
Psicólogos, 2005.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Quem é o psicólogo brasileiro? São Paulo:
Edicon,1988.
VAZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
Psicologia do Desenvolvimento I
Concepções de Desenvolvimento na Psicologia. Teorias da
Desenvolvimento. O processo de desenvolvimento humano na infância.
Psicologia
do
41
BOWLBY, J. Cuidados maternos e saúde mental. S. Paulo: Martins Fontes, 1995.
OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BEE, H.; BOYD, D. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BELSKI, J. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2010.
PAPALIA, D. E. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SHAFFER, David R.; KIPP, Katherine. Psicologia do desenvolvimento - infância e
adolescência. São Paulo: Cengage Learning. 2011.
Processos Psicológicos Básicos II
Discussão das principais teorias e pesquisas acerca da consciência, linguagem, solução de
problemas e criatividade, raciocínio e tomada de decisão, motivação e emoção. Práticas de
laboratório relacionadas a essas temáticas.
BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o
sistema nervoso. 3ª edição, Porto Alegre: Artmed. 2006
LEDOUX, J. O cérebro emocional: os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2011.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª.
Edição, São Paulo: editor Atheneu. 2010
PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5ª. edição. Porto Alegre: Artmed. 2005
PLOMIN, R.; DEFRIES, J. C.; MCCLEARN, G. E.; MCGUFFIN, P. Genética do
comportamento. 5a. edição. Porto Alegre: Artmed. 2010
Teorias da Subjetividade I
Constituição do sujeito psíquico, subjetividade e teorias da personalidade no século XIX.
ASSOUN, P. L. Introdução à epistemologia freudiana. Rio de Janeiro: Imago, 1983.
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra,
1986.
FREUD, S. Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro:
Imago, 1996.
JUNG, Carl Gustav. Obras completas. Petrópolis: Vozes, 1979.
ROUDINESCO, E. Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Teorias e Sistemas Psicológicos II
Os sistemas teóricos da Psicologia que surgiram nos séculos XX e XXI.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicológico. Rio de Janeiro: Vozes, 1991.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix,
1994.
MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix,
1985.
42
PENNA, A. G. Introdução à História da Psicologia Contemporânea. 3.ed. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, 1982.
ROUDINESCO, E. História da psicanálise na França. A batalha dos cem anos, v. 2:
1925-1985. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
Metodologia da Pesquisa Psicológica
Modalidades de pesquisa psicológica. Conceituação de método, técnica e pesquisa.
Planejamento de pesquisas. Normas éticas, técnicas e ferramentas para elaboração e
apresentação de trabalhos científicos.
BAKHTIN, M.: Metodologia das Ciências Humanas. Em: BAKHTIN, M. Estética da
criação verbal. 4ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BREAKWELL, G.M; HAMMOND, S.; FIFE-SCHAW, C; SMITH, J. A.: Métodos de
pesquisa em psicologia. 3ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
COZBY, P. C.: Método de pesquisa em ciências do comportamento. 4ª. Ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
D’OLIVEIRA, M. M. H.: Ciência e pesquisa em psicologia: uma introdução. São Paulo:
EPU, 1984.
FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2ª. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER, H. L; ELMES, D. G. Psicologia experimental: para
compreender a pesquisa em psicologia; 8ª Ed. São Paulo: Thompson Learning Edições,
2006.
MCGUIGAN, F. J. Psicologia experimental: uma abordagem metodológica. São Paulo:
EPU, 1976.
VIGOTSKI, L. S. Teoria e método em psicologia. 3ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes,
2004.
Psicologia Social II
Teorias e temas contemporâneos em Psicologia Social e suas implicações teóricometodológicas.
GONZÁLEZ-REY, F. O Social na Psicologia e a Psicologia Social. Petrópolis: Vozes,
2004.
MARTÍN-BARÓ. Psicologia Social desde Centroamérica II. San Salvador: UCA ed.,
1989.
MOLON, S. Subjetividade e constituição do sujeito em Vygotsky. Petrópolis: Vozes,
2003.
MUNNÉ, F. Entre el individuo y la sociedad. Barcelona: EB, 1996.
SAWAIA, B. A crítica ético-epistemológica da Psicologia Social pela questão do Sujeito.
Psicologia e Sociedade; 10 (2): 117-136; jul./dez. 1998.
Psicologia do Desenvolvimento II
43
Concepções da adolescência, juventude, adulto e idoso. Teorias da adolescência e do
envelhecimento. Abordagem de temas contemporâneos associados ao adolescente, adulto e
ao idoso.
DESSEN, M. A. A ciência do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2005.
NERI, A. L. Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e
sociológicas. Campinas: Papirus, 2007.
NERI, A. L. Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus, 2007.
SHAFFER, David R; KIPP, Katherine. Psicologia do desenvolvimento - infância e
adolescência. São Paulo: Cengage Learning. 2011.
STUART – HAMILTON, Y. A psicologia do envelhecimento: uma introdução. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
Teorias da Subjetividade II
Constituição do sujeito psíquico, subjetividade e teorias da personalidade nos séculos XX e
XXI.
FROMM, Erich. Análise do homem. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
GONZÁLEZ-REY, Fernando Luis. Sujeito e subjetividade: uma aproximação históricocultural. São Paulo: Thomson Learning, 2003.
HALL, Calvin Soringer; LINDZEY, Gardner; CAMPBELL, John B. Teorias da
personalidade. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
PIAGET, J. A construção do real na criança. 3 ed. São Paulo: Ática, 2001.
RICHARD, M. As correntes da psicologia. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.
Pesquisa em Psicologia I
O projeto de pesquisa. Delineamentos quantitativos e qualitativos. Amostragem e seleção
de participantes. Instrumentos. Análise e interpretação de resultados.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2000.
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNADJDER, F. O método nas ciências naturais
e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1999.
BREAKWELL, G. M., HAMMOND, S. FIFE-SCHAW; SMITH, J. A. Método de
pesquisa em psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SEVERINO, A. J. Metodologia de Pesquisa. São Paulo: Vozes, 2007.
Psicologia da Aprendizagem
Conceitos de aprendizagem e as diferentes abordagens. Aprendizagem humana e animal.
ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
44
BAUM, W.M. Compreendendo o Behaviorismo: Ciências, Comportamento e Cultura. 2ª
Ed.Porto Alegre: ARTMED. 2006
CATANIA, A.C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição. 4ª Ed. Porto
Alegre: ARTMED. 1999
LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem. 5a ed. São Paulo: Cenage Learnig, 2008.
TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Sumus. 1992
Processos de Avaliação Psicológica I
Avaliação psicológica, planejamento, seleção e etapas da avaliação. Documentos aplicados
à avaliação psicológica. Dilemas Éticos. Prática de avaliação psicológica em diferentes
contextos.
ANASTASI, A; URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000.
HOGAN, T. P. Introdução à prática de testes psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico – TEP: manual. São Paulo: Casa do
Psicólogo / Conselho Federal de Psicologia, 2001.
PASQUALI, L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Práticas Integrativas I
Conhecimento das práticas psicológicas e planejamento de ações.
BARROS, R. B.; RODRIGUES, H.; LEITÃO, M. B. Grupos e instituições em análise.
Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2000.
BIRMAN, J. O mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação.
2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
BOCK, A. M. M.; SANTOS, M.; BAREMBLITT, G. F. Psicologia e direitos humanos:
práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do Psicólogo;
CFP, 2001.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. São Paulo: FGV, 1999.
JACÓ-VILELA, A. M.; CEREZZO, A. C.; RODRIGUES, H. B. C. (orgs.). Clio-Psyché
ontem. Fazeres e dizeres psi na história do Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
Fundamentos da Clínica
As diferentes origens da psicologia clínica. Conceituação, campos de aplicação da
psicologia clínica e os modelos clínicos. O método clínico. Clínica ampliada e sofrimento
na contemporaneidade.
FREUD. S. Artigos sobre a técnica. ESB, Vol XII, Rio de Janeiro, Imago, 1988.
BERCHERIE, Paul. Os fundamentos da clínica: história e estrutura do saber
psiquiátrico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989.
FÉDIDA. Pierre. Clínica psicanalítica: Estudos. São Paulo: Escuta, 1988.
45
JULIEN, P. O manto de Noé: ensaio sobre a paternidade. Rio de Janeiro, Livraria e
Editora Revinter, 1997.
MELMAN, C. Formas clínicas da nova patologia mental e artigos inéditos. Recife:
Centro de estudos Freudianos do Recife, 2004.
Saúde Mental e Psicologia
Evolução histórica da loucura e da psicopatologia; Normal e patológico; Políticas Públicas
em Saúde Mental; Reforma Psiquiátrica, Movimento Antimanicomial e a Rede Substitutiva
de Saúde Mental.
AMARANTE, P. Loucos pela vida – A trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. 2ª
Ed. Rio de Janeiro, FioCruz, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Dape. Coordenação Geral de
Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento
apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos
depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1990.
FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica. São Paulo: Ed. Perspectiva,
1989.
TENÓRIO, F. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: histórias
e conceitos. História, Ciências, Saúde. Manguinhos, Rio de Janeiro, v.9, n.1, p.25-59, janabr 2002.
Processos Grupais I
Principais concepções sobre o desenvolvimento dos grupos – dinâmica de grupo,
psicanálise, psicossociologia e psicodrama: estrutura, organização, dinâmica e processo.
BAREMBLITT, G. (org.). Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1994.
MAILHIOT, Gérald Bernard. Dinâmica e Gênese dos grupos. 8. ed. São Paulo: Livraria
Duas Cidades, 1998.
MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1997.
ROGERS, C. R. Grupos de Encontro. São Paulo: Martins Fontes, 1970.
ZIMERMAN, D. E. et al. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
Psicopatologia Geral
Funções psíquicas e suas alterações. Classificação contemporânea dos transtornos mentais.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
JASPERS, K. Psicopatologia geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985.
46
JERUSALINSKY, A. E FENDRIK (orgs). O livro negro da psicopatologia
contemporânea. São Paulo: Via Lettera, 2011.
LANTÉRI-LAURA, G. Ensayo sobre los paradigmas de la psiquiatria moderna.
Madrid: Editorial Triacastela, 2000.
Psicologia dos Processos Educacionais I
Relações entre Psicologia e Educação. Fundamentos teóricos e metodológicos
Psicologia dos Processos Educacionais.
da
ALMEIDA, F. Psicologia Escolar: ética e competência na formação e atuação
profissional. Campinas, SP: Alínea, 2006.
DEL PRETTI, Z. A. Psicologia Escolar e Educacional, Saúde e Qualidade de Vida:
Explorando Fronteiras. Campinas, SP: Alínea, 2008.
FRANCISCO FILHO, G. A Psicologia no Contexto Educacional. Campinas, SP: Átomo.
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WECHSLER, S. M. Psicologia Escolar: pesquisa, formação e prática. Campinas, SP:
Alínea. 2008.
Práticas Integrativas II
Desenvolvimento de práticas psicológicas.
BARROS, R. B.; RODRIGUES, H.; LEITÃO, M. B. Grupos e instituições em análise. Rio
de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2000.
BIRMAN, J. O mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação.
2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
BOCK, A. M. M.; SANTOS, M.; BAREMBLITT, G. F. Psicologia e direitos humanos:
práticas psicológicas: compromissos e comprometimentos. São Paulo: Casa do Psicólogo;
CFP, 2001.
JACÓ-VILELA, A. M.; MANCEBO, D. (orgs.). Psicologia Social: Abordagens sóciohistóricas e desafios contemporâneos. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.
SALLENAVE, R. N. U. R. O que o agente de saúde deve conhecer na comunidade.
Fundação Hospitalar do Distrito Federal, Brasília. DF.
Processos Grupais II
Princípios teóricos norteadores da coordenação de grupos.
ALMEIDA, W. C. et al. A ética nos grupos. Contribuição do psicodrama. São Paulo:
Agora, 2002.
BION, W. R. Experiências com Grupos. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1975.
MOORE, C. W. O processo de mediação. Estratégias práticas para resolução de conflitos.
2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PAGÈS, M. A vida afetiva dos grupos. Petrópolis: Editora Vozes, 1982.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
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WEIL, Pierre (org.). Dinâmica de grupo e desenvolvimento em relações humanas. Belo
Horizonte: Itatiaia, 2002.
MINICUCCI, A. Dinâmica de grupos: teoria e sistemas. São Paulo: Atlas, 1993.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo - manual de técnicas. São Paulo: Atlas, 1980.
Psicopatologia: Sofrimento Psíquico
O pathos e o sofrimento psíquico. Diagnóstico psiquiátrico e diagnóstico psicanalítico.
Descrição dos aspectos fundamentais dos quadros psicopatológicos.
BESSET, V. L.; CARNEIRO, H. F. A soberania da clínica na psicopatologia do cotidiano.
Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
FIGUEIREDO, A. C; MACHADO, O. M. R. O diagnóstico em psicanálise: do fenômeno à
estrutura. Ágora, v. III, n. 2, p. 65-86, 2000.
LEITE, M. P. S. Diagnóstico, psicopatologia e psicanálise de orientação lacaniana. Rev.
Latinoam. Psicopat. Fund., v. IV, n. 2, p. 29-40, 2001.
MILLER, J. A. Discurso do método psicanalítico. In: Lacan Elucidado. Jorge Zahar: Rio
de Janeiro, p. 221-286, 1997 [1987].
Processos de Avaliação Psicológica II
Fundamentos dos instrumentos psicométricos: validade e precisão, interpretações
referenciadas na norma, no conteúdo e no critério. Teoria Clássica dos Testes e Teoria de
Repostas ao Item.
BUNCHAFT, G.; CAVAS, C. S. T. Sob Medida. Petrópolis. Editora Vozes, 2002.
HOGAN, T. P. Introdução à prática de testes psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
PASQUALI, L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
PASQUALI, L. TRI – Teoria de Resposta ao Item: Teoria, procedimentos e aplicações.
Brasília: LabPAM, 2007.
PASQUALI, L. Psicometria: Teoria dos testes na Psicologia e na Educação. Petrópolis:
Editora Vozes, 2003.
Psicologia das Relações de Trabalho I
Compreensão de organização como sistema social, técnico, ideológico; relações de trabalho
e subjetividade; a psicodinâmica do trabalho; saúde mental e trabalho; dilemas e
contradições no ambiente organizacional; processos organizacionais – grupos, relações de
poder, cultura organizacional.
CHANLAT, Jean-François (coord.). O Indivíduo nas organizações. Dimensões esquecidas.
2. ed. vols. I a III. São Paulo. Ed. Atlas, 1993.
CODO, Wanderley; SAMPAIO, José Jackson Coelho (orgs.). Sofrimento psíquico nas
organizações. Saúde mental e trabalho. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 1995.
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DAVEL, Eduardo; VERGARA, Sylvia Constant (orgs.). Gestão com pessoas e
subjetividade. São Paulo: Ed. Atlas, 2006.
LANCMAN, Selma; SZNELWAR, Laerte I. (orgs.). Christophe Dejours. Da
psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Fiocruz; Brasília: Paralelo 15,
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ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (orgs.). Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Psicologia dos Processos Educacionais II
Psicologia na diversidade dos processos educativos. Práticas e pesquisas psicológicas atuais
em educação. Atribuições e atuações da Psicologia em contextos educacionais
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
CORREIA, M. E.; CAMPOS, H. Psicologia Escolar: história, tendências e possibilidades.
Natal: EDUFRN, 2005.
MARINHO-ARAÚJO, C. M. (org). Psicologia Escolar: novos cenários e contextos de
pesquisa, formação e prática. Campinas, SP: Ed. Alínea, 2009.
WECHSLER, S. M. (org). Psicologia Escolar: pesquisa, formação e prática. Campinas,
SP: Ed. Alínea, 2011.
Psicoterapias I
Conceituação e modelos teóricos em psicoterapia. A escuta clínica em contextos
terapêuticos.
ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.), Psicoterapia fenomenológico-existencial. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2002.
BECK, J. S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
CORDIOLLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
FIGUEIREDO, L. C. As diversas faces do cuidar: novos ensaios de psicanálise
contemporânea. São Paulo: Escuta, 2009.
REY, F. G. Psicoterapia, subjetividade e pós-modernidade. São Paulo: Thomson Pioneira,
2007.
Pesquisa em Psicologia II
Aspectos teóricos e metodológicos nos projetos de pesquisa desenvolvidos para o Trabalho
de Conclusão de Curso. Elaboração e desenvolvimento de projeto de trabalho de campo ou
bibliográfico em uma das diversas áreas de conhecimento da Psicologia. Projeto de
pesquisa e as ênfases do Curso de Psicologia.
KREPPNER, K. Aplicando a metodologia de observação em Psicologia do
Desenvolvimento e da Família. Juruá Editora, 2011.
MAEDA, A. M. C. Metodologia da pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Vozes,
2010.
49
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes,
2000.
THIOLLENT, M. Metodologia de pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.
TURATO, E. R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: Construção
teórica-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas de saúde e humanas.
Petrópolis: Vozes, 2008.
Processos de Avaliação Psicológica III
Conceitos e fundamentos das técnicas projetivas. Instrumentos de avaliação da
personalidade. Técnicas de aplicação, interpretação e redação dos resultados.
ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
HOGAN, T. P. Introdução à prática de testes psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
PASQUALI, L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Psicologia das Relações de Trabalho II
A prática da psicologia dentro da organização; metodologia e instrumentos de intervenção;
a organização como campo para pesquisa e de construção de uma prática do psicólogo.
CHANLAT, Jean-François (Coord.). O Indivíduo nas organizações. Dimensões
esquecidas. 2. ed. vols. I a III. São Paulo. Ed. Atlas, 1993.
DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
MOTTA, F. C. P.; CALDAS, M. P. (Orgs.). Cultura organizacional e cultura brasileira.
São Paulo: Atlas, 1997.
TAMAYO, A.; BORGES-ANDRADE, J.E.; CODO, W. (Orgs.). Trabalho, organização e
cultura. Coletâneas da ANPEPP. São Paulo: Yangraf Gráfica e Editora Ltda., 1996.
ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, Jairo E., BASTOS, Antonio Virgílio B. (Orgs.).
Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Psicologia e Saúde
Conceito de Saúde em suas diversas dimensões (promocionais, preventivos e curativos). Os
níveis de atenção em saúde (primário, secundário e terciário). Política Pública em Saúde.
Regulamentação.
BENEVIDES, Regina. A psicologia e o sistema único de saúde: quais interfaces?
Psicologia e Sociedade, Ago 2005, vol.17, nº. 2, p.21-25.
PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. Cuidado – as fronteiras da integralidade. São Paulo:
HUCITEC; Rio de Janeiro: ABRASCO, 2004.
ROSEN, G. Uma história da saúde pública. São Paulo: HUCITEC; UNESP; ABRASCO,
1994.
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SPINK, M. J. Psicologia social e saúde. São Paulo: Cortez, 2004.
SPINK, M. J. (org.). A Psicologia em Diálogo com o SUS: prática profissional e produção
acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
Psicologia e Processos Socioculturais
Diferentes abordagens da cultura. Os diferentes contextos socioculturais e a intervenção
psicossocial.
ABRANTES, A. A. SILVA, N. R.; MARTINS, S. T. F (Orgs.) Método histórico-social na
psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2005.
AMORIM, M. O pesquisador e seu outro. Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo: Musa
Editora, 2001.
FREUD, S. O mal estar na civilização. (1930). Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição
Standard das Obras Completas de Sigmund Freud, v. 21).
GONZÁLEZ-REY, F. Epistemologia Cualitativa y subjetividad. Habana. Cuba: Editorial
Pueblo y educación, 1997.
THOMPSON, J. B. Ideologia e Cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de
comunicação de massa. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
Psicoterapias II
Campos de aplicação das psicoterapias. Entrevista clínica. Clínica psicossocial e saúde
pública.
FERES-CARNEIRO, T. Casal e família: conjugalidade, parentalidade e psicoterapia. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
FIGUEIREDO, A. C. Vastas confusões e atendimentos imperfeitos: a clínica psicanalítica
no ambulatório público. 4. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004.
TUNDIS, S.A. & COSTA, N. R., Cidadania e loucura. Políticas de saúde mental no Brasil.
8. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.
Pesquisa em Psicologia III
Artigo Científico. Relatórios de Pesquisa. Trabalho de Conclusão de Curso.
APPOLINÁRIO, F. Dicionário de Metodologia Científica: um guia para a produção do
conhecimento científico. Atlas, 2004.
DEMO, P. Metodologia de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2000.
LUDWIG, A. C. W. Metodologia Científica. São Paulo: Vozes, 2009.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia Científica. São Paulo: Martins
Fontes, 2011.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
51
Estágio Específico I
Observação, diagnóstico, planejamento e desenvolvimento de atividades práticas em Psicologia.
FIGUEIREDO, A. C. Vastas confusões e atendimentos imperfeitos: a clínica psicanalítica
no ambulatório público. 4. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004.
SAWAIA, B. B. Comunidad como Ética y Estética de la Existência. Una reflexión mediada
por el concepto de Identidad. Psykhe, Santiago, v. 8, p. 19-25, 1999.
SPINK, M. J. A ética na pesquisa social: da perspectiva prescritiva a interanimação
dialógica. Porto Alegre: Psico. 1(31): 7-22jan./jun. 2000.
Temáticas Contemporâneas em Saúde
Abordagem das temáticas contemporâneas na área da saúde.
Temáticas contemporâneas em processos socioculturais
Abordagem das temáticas contemporâneas com base teórica e metodológica em processos
socioculturais.
Estágio Específico II
Desenvolvimento e avaliação de atividades práticas psicológicas e elaboração de
documentos técnicos da Psicologia.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional dos psicólogos.
Brasília: CFP, 2005.
FIGUEIREDO, A. C. Vastas confusões e atendimentos imperfeitos: a clínica psicanalítica
no ambulatório público. 4. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004.
SAWAIA, B. B. Comunidad como Ética y Estética de la Existência. Una reflexión mediada
por el concepto de Identidad. Psykhe, Santiago, v. 8, p. 19-25, 1999.
SPINK, M. J. A ética na pesquisa social: da perspectiva prescritiva a interanimação
dialógica. Porto Alegre: Psico. 1(31): 7-22jan./jun. 2000.
Intervenção Psicológica em Saúde
Abordagem prática de projetos de intervenção psicológica em saúde.
Intervenção psicológica em processos socioculturais
Abordagem prática de projetos de intervenção psicológica em processos socioculturais.
Prática Supervisionada I
Supervisão de projetos de intervenção nas áreas da Psicologia
Prática Supervisionada II
Supervisão de desenvolvimento de práticas psicológicas e elaboração de relatórios de
estágio
52
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS4
Libras
Relações Étnico-Raciais
A Teoria Sócio-histórico-cultural de Vigotski
O método histórico-dialético e a concepção de sujeito vigotskiano. A lei geral do
desenvolvimento, a mediação e as funções psicológicas superiores. As relações
pensamento-linguagem-cultura.
SAWAIA, B. A crítica ético-epistemológica da Psicologia Social pela questão do Sujeito.
Psicologia e sociedade; 10 (2): 117-136; jul./dez. 1998.
VYGOTSKY , L. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
. Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
WERTSCH, J; DEL RIO, P; ALVAREZ, A. Estudos socioculturais da mente. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
Teoria Psicanalítica Freudiana
A criação da psicanálise. Principais conceitos da teoria psicanalítica freudiana.
FREUD, S. Obras Completas. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1974.
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o Inconsciente. 20 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins
Fontes, 1983.
ROCHA, Z. Freud: Aproximações. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1995.
ROUDINESCO, E. Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Psicopatologia e Trabalho
A Psicopatologia e as relações de trabalho. Condições de trabalho e estratégias defensivas.
Significação do trabalho e sofrimento. Trabalho e saúde. As políticas de saúde mental no
Brasil.
4
A oferta de disciplinas eletivas pode ser ampliada e/ou reduzida, de acordo com a demanda ou da disponibilidade do
Colegiado.
53
CHANLAT, J-F. et al. O indivíduo na organização: Dimensões esquecidas. 2 ed. São
Paulo: Atlas, 1993.
CODO, W.; SAMPAIO, J. J. C.; HITOMI, A. H. Indivíduo, trabalho e sofrimento: uma
abordagem interdisciplinar. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5 ed., ampl.
São Paulo: Cortez, 1992.
HIRIGOYEN, Marie-France. Mal Estar no Trabalho. Redefinindo o Assédio Moral. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
JACQUES, M. G.; CODO, W. Saúde mental & trabalho: leituras. 2 ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.
Psicologia e Literatura
Leitura interdisciplinar de obras literárias: contribuições da literatura à compreensão do ser
humano. Estrutura e dinâmica do sujeito psíquico nos personagens literários. Contexto
social e traços psicológicos: como as obras literárias abordam a influência do meio na
constituição do sujeito.
BACHELARD, G. A poética do espaço. 2 ed. São Paulo: Nova cultural, 1988.
FREUD, S. O mal estar na civilização. (1930). Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição
Standard das Obras Completas de Sigmund Freud, v. 21).
.Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen. (1907). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
(Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud, v. 9).
JUNG, C. G. O espírito na arte e na ciência. Petrópolis: Vozes, 1979. (Obras completas,
v. 15).
VIGOTSKY, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Psicologia e Religião
O conceito de religião. O conceito de religiosidade. Religião e Psicopatologia. Freud, Jung
e a experiência religiosa.
FREUD, S. O futuro de uma ilusão. (1927). Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição
Standard das Obras Completas de Sigmund Freud, v. 21).
. Moisés e o Monoteísmo. (1939). Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Edição Standard
das Obras Completas de Sigmund Freud, v. 23).
JUNG, C. G. Psicologia da Religião Ocidental e Oriental. Petrópolis: Vozes, 1979.
(Obras completas, v. 11).
PALMER, M. Freud e Jung: sobre a religião. São Paulo: Loyola, 2001.
WONDRACEK, K. H. K. (Org.). O futuro e a ilusão. Um embate com Freud sobre
Psicanálise e Religião. Petrópolis: Vozes, 2003.
Psicologia Experimental
A prática em Psicologia Experimental em laboratório e em ambiente natural.
DANNA, M. F.; MATOS, M. A. Ensinando observação. São Paulo: Edicon, 1999.
54
MATOS, M. A.; TOMANARI, G. Y. A análise do comportamento no laboratório
didático. São Paulo: Manole, 2002.
McGUIGAN, F. J. Psicologia Experimental – uma abordagem metodológica. São Paulo:
E.P.U., 1976.
SKINNER, B. F. Walden II. São Paulo: E.P.U., 1978.
WHALEY, D. L.; MALOTT, R. W. Princípios elementares do comportamento. São
Paulo: E.P.U., 1980.
Orientação Profissional
Métodos e técnicas de Orientação Profissional. Vocação e profissão. O processo de escolha.
Maturidade. Teorias sobre o processo vocacional.
BOCK, A M. B. et al. A escolha profissional em questão. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1995.
BOCK, S. D. Orientação profissional: A abordagem sócio-histórica. São Paulo: Cortez
2002.
BOHOSLAVSKI, R. Orientação vocacional: a estratégia clínica. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
GIACAGLIA, L. R. A. Orientação vocacional por atividades. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2003.
LEVENFUS, R. S. Psicodinâmica da escolha profissional. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
Práticas Discursivas e Produção de Sentidos
Contextualiza historicamente a compreensão da proposta teórico-metodológica do estudo
das práticas discursivas e da produção de sentidos no cotidiano; a linguagem como
mediação da consciência e a linguagem como prática social (virada linguística); o
construcionismo social e a psicologia; a análise do discurso.
ANTAKI, C. et al. El Análisis de discurso implica analizar: critica de seis atajos
analíticos.
Barcelona:
Atenea
Digital,
3,
2003.
Disponível
em:
http://antaya.uab.es/atenea/num3/antaki.pdf. Acesso em 09 out. 2006.
COULON, A. La etnometodología. Madrid: Cátedra, 1987.
GERGEN, K. Movimento do construcionismo social na psicologia moderna. Tradução
do inglês: Ercy José Soar Filho. Disponível em:
http://www.swarthmore.edu/SocSci/kgergen1/web/page.phtml?id=manu21&st=manuscripts
&hf=1. Acesso em: 09 out. 2006.
IBAÑEZ, T. Municiones para disidentes. Barcelona: Gedisa, 2001.
SPINK, M. J. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano. São
Paulo: Cortez, 1999.
Clínica Psicanalítica
A especificidade da escuta clínica. As entrevistas iniciais e o início de um tratamento. O
contrato analítico. O enquadre analítico: a entrevista clínica e o diagnóstico. Atendimentos
55
com crianças, adolescentes e adultos. Clínica pública e clínica privada. A transferência e os
conceitos que norteiam a clínica.
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. Rio Janeiro: Elsevier, 2004.
DOR, J. Clínica psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FÉDIDA. P. Clínica psicanalítica: Estudos. São Paulo: Escuta, 1988.
FIGUEIREDO, A. C. Vastas confusões e atendimentos imperfeitos: a clínica
psicanalítica no ambulatório público. 4. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004.
FIGUEIREDO, L. C; COELHO JUNIOR, N. Ética e técnica em psicanálise. São Paulo:
Escuta, 2000.
Psicologia do Envelhecimento
Abordagem da velhice no campo da psicologia evolutiva. Aspectos psicossociais
velhice. Envelhecimento, sociedade e cultura. Psicologia e envelhecimento.
da
BEAUVOIR, S. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1990.
BOSI. E. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras,
1994.
NERI. A. L. Psicologia do envelhecimento. Campinas: Papirus, 2000.
NERI. A.L.; DEBERT. G. G. (Orgs.). Velhice e Sociedade. Campinas: Papirus, 1999.
ZIMERMAN. G. I. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Psicodrama
A Socionomia de Moreno: sociodinâmica, sociometria e sociatria, seus objetos de estudo e
métodos utilizados. A formação da identidade. O núcleo do eu de Rojas-Bermúdez. A
prática psicodramática como método pedagógico e psicoterapêutico.
ALMEIDA, W. C. et al. A ética nos grupos. Contribuição do psicodrama. São Paulo:
Agora, 2002.
MARRA, M. M. O agente social que transforma. O sociodrama na organização de
grupos. São Paulo: Agora, 2004.
MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1997.
ROMAÑA, M. A. Do psicodrama pedagógico à pedagogia do drama. Campinas:
Papirus Ed.,1996.
BERMÚDEZ- ROJAS J. Teoria y técnica psicodramáticas. Buenos Aires, Barcelona,
México: Paidós, 1997.
Psicologia Jurídica
Conceitos de Direito Penal. Elementos Básicos da Vitimologia. A favorável intervenção do
sistema penal no processo da delinqüência, visando a ressocialização da pessoa. Soluções
alternativas de resolução dos conflitos familiares.
DUARTE, L. P. L. A guarda dos filhos na família em litígio. Rio de janeiro: Editora
Lumen Juris, 2006.
56
GRISARD FILHO, W. et al. Guarda compartilhada - aspectos psicológicos e jurídicos.
Porto Alegre: Equilíbrio, 2005.
GRUNSPUN, H. Mediação Familiar – O Mediador e a separação de casais com filhos.
São Paulo: LTr Editora, 2000.
HAYNES, J. M.; MARODIN, M. Fundamentos da Mediação Familiar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1996.
SILVA, D. M. P. Psicologia Jurídica no Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
Psicologia e Adolescência:
A ―crise adolescente‖. A adolescência como modelo social. A passagem adolescente. A
―adultescência‖. A adolescência e questões da contemporaneidade: sexualidade,
drogadição, identidade, grupos, tendências e riscos.
CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos - conflitos multiculturais da
globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995.
FLEMING, Manoela. Adolescência e autonomia: o desenvolvimento psicológico e a
relação com os pais. Porto: Edições Afrontamento, 1993.
LIPOVETSKY, Gilles. El crepúsculo del deber. Barcelona: Anagrama, 1994.
OBIOLS, Guillermo; OBIOLS, Silvia Di Segni. Adolescencia, posmodernidad y escuela
secundaria. Buenos Aires: Kapelusz, 1994.
WINNICOTT, D. W. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes,
1993.
Psicologia e Novas Tecnologias
Subjetividade e tecnologias de comunicação e informação. Limites e bordas do espaço
digital. Categorias de inclusão e exclusão digital.
FERRÉS, Juan. Televisão subliminar. Socializando através de comunicações
despercebidas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
FERRETI, C. J. et al. (orgs.). Novas tecnologias, trabalho e educação: Um debate
multidisciplinar. Petrópolis, Vozes, 1994.
LÈVY, P. As tecnologias da inteligência - o futuro do pensamento na era da informática.
Tradução Carlos Irineu da Costa, Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
PARENTE, A. (org.). Imagem máquina - A era das tecnologias do virtual. Tradução de
Rogério Luz et al. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996.
RÜDIGER, F. Capítulos de arqueologia espiritual pós-moderna. Sujeito e objeto na
aurora da cibercultura. Porto Alegre. Ed. @, 2002.
57
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O TCC é uma atividade obrigatória, de caráter acadêmico/científico, a ser realizada
pelo aluno, para que possa efetivar a integralização curricular do curso. Ele deverá ser concluído ao
final do curso e contará com 120 (cento e vinte) horas na integralização da carga horária total do
curso. Visa alcançar os seguintes objetivos:
- Estimular a iniciação à pesquisa, facilitando o avanço do conhecimento nas diferentes áreas da
Psicologia;
- Facilitar o processo de intervenção na realidade local, através de programas extensionistas,
contribuindo assim com o desenvolvimento local;
- Possibilitar ao aluno a consolidação de sua formação de psicólogo.
Os temas dos projetos devem estar relacionados às ênfases curriculares do curso e/ou às
linhas de pesquisa dos núcleos. A indicação de outros temas deverá ser apreciada pelo orientador/a
do estudante.
O TCC será desenvolvido por meio de trabalhos teóricos ou teóricos/práticos, devendo
atender as normas especificadas pelo Colegiado do Curso e em conformidade com as normas da
Unidade Acadêmica.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares têm como objetivo estimular a participação dos
estudantes em experiências diversificadas que contribuam para a formação profissional. Devem
possuir relação direta com os objetivos do Curso e serem devidamente comprovadas. As atividades
complementares poderão ser realizadas individualmente ou em grupo, sempre orientadas para o
envolvimento do estudante de forma que contemplem, ao longo do curso, a participação em
atividades vinculadas ao ensino, à pesquisa e à extensão. A seguir o Quadro IV apresenta as
atividades. Outras atividades poderão ser agregadas ao quadro, desde que envolvam interesse
acadêmico e sejam submetidas à avaliação e aprovação do Colegiado do Curso. As Atividades
Complementares totalizam 220 horas para a integralização do curso.
58
Quadro IV - Atividades Complementares:
Quadro de Atividades Complementares*
As atividades complementares têm como objetivo estimular a participação dos alunos e alunas em experiências diversificadas que contribuam para a
formação profissional. Devem possuir relação direta com os objetivos do Curso e serem devidamente comprovadas.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE**
Participar em eventos de extensão universitária (cursos, palestras, seminários, congressos de natureza acadêmica e profissional na área) realizados
na UFAL ou em outra instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC; ou, ainda, outros eventos que porventura venham a ser recomendados
pela Coordenação do Curso.
Ministrar cursos ou palestras de extensão relacionados aos objetivos do Curso.
Organizar curso ou evento de extensão relacionado aos objetivos do Curso.
Participar em atividades de iniciação científica (mínimo de 300 h/anuais), realizadas na UFAL ou em outra instituição, com a devida comprovação
da coordenação do projeto.
Atuar como monitor(a) nas disciplinas do Curso de Psicologia da UFAL
Realizar estágio curricular não obrigatório e/ou atividades sociais, de caráter sócio-comunitário, efetuado junto à entidade pública ou privada
legalmente instituída.
Apresentar trabalho em evento científico-cultural, em âmbito estadual, regional, nacional ou internacional, relacionados aos objetivos do Curso.
Publicar livro, capítulo de livro, anais de evento científico- cultural, artigos em revista científica com corpo editorial, em jornais e revistas não
científicas como autor ou co-autor.
Receber premiação em trabalho acadêmico.
Cursos em outras Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo MEC.
Representação em Colegiados de Curso, Conselhos do Instituto, Conselho Universitário.
Atividades artístico-culturais.
Participar e ser aprovado em disciplinas de outros cursos da UFAL.
Outras atividades analisadas pelo Colegiado do Curso e de acordo com as Normas da UFAL.
O estudante do Curso de Psicologia da UFAL deve realizar, no mínimo, 220 horas de Atividades Complementares, devidamente comprovadas.
* Sugere-se encaminhar o aproveitamento diretamente na Secretaria do Curso o qual será encaminhado ao Colegiado do Curso com os documentos comprobatórios, quando atingir o 7.º semestre.
** Qualquer atividade que não se inclua nessas descrições está sujeita à análise pela Coordenação de Curso.
*** A comprovação da atividade contempla integralmente o número de horas previsto. Salvo casos em que o número de horas comprovado tenha fator de correlação para o aproveitamento.
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SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Tendo em conta as necessidades de revisão e aperfeiçoamento constantes da presente
proposta de reforma curricular, de um levantamento de critérios diagnósticos capazes de apresentar
os pontos positivos e negativos do curso, da sua estrutura curricular, das disciplinas, dos professores
e das aprendizagens dos alunos, propomos a seguir o Sistema Integrado de Avaliação do Curso de
Psicologia da UFAL, vinculado ao Núcleo Docente Estruturante (NDE). Esta designação ressalta a
importância de se compreender o processo avaliativo de uma perspectiva macro que contemple e
integre num único processo todos os instrumentos avaliativos utilizados no e para o curso de
psicologia.
Este sistema adota como princípios a avaliação processual, flexível, democrática e
valorativa, de caráter diagnóstico, assumindo desta forma seu interesse numa perspectiva de
avaliação formativa que se apoia em mecanismos de reflexão crítica, inclusiva, ética e
transformadora (SOBRINHO, 2003). Além disso, concebe o processo avaliativo como notadamente
político e com efeitos públicos, o que implica em reconhecer a não existência de neutralidade e a
vinculação de crenças sobre mundo, homem e educação em todo este processo.
Fundamentado nestes princípios e dimensões, o Sistema Integrado de Avaliação do
Curso de Psicologia da UFAL funcionará a partir de um tripé que compreende a estrutura do
próprio curso, o corpo docente e o corpo discente:
Na Estrutura do Curso serão avaliados, a adequação dos recursos humanos e físicos
(laboratórios, salas, acervo bibliográfico, recursos de multimídia) e o projeto políticopedagógico. Para tal, serão realizados Fóruns de Auto Avaliação Anual, nos quais docentes
e discentes discutirão as problemáticas do curso e avaliarão seu funcionamento ao longo de
cada ano que corresponde a dois semestres letivos. Em caráter contínuo, estarão em
funcionamento um Conselho de Avaliação – de caráter geral e responsável pela organização
e produção do fórum anual - e uma Comissão Interdisciplinar, submetida ao primeiro, que
se ocupará somente das questões relativas à avaliação do projeto político-pedagógico.
Ambos serão compostos por professores membros do colegiado e representantes de turma
do curso. Para elaboração dos critérios e objetivos dos processos de avaliação deste grupo,
deverão ser tomados como base os princípios e dimensões já mencionados anteriormente,
bem como os critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior.
A avaliação do Corpo Docente corresponderá aos seguintes critérios (além de outros):
titulação; adequação formação–disciplina ministrada; didática em sala de aula;
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envolvimento com ensino, pesquisa, extensão, orientação de estágio e TCC; participação
nas reuniões regulares do colegiado do curso e em eventos esporádicos de interesse do
curso; participação em congressos e publicações; cursos de aperfeiçoamento docente.
Dados os vários componentes, tal avaliação ocorrerá em dois níveis: um realizado pelo
próprio colegiado do curso, em que se discutirão a participação, as dificuldades e as
maneiras de superá-las. E outro, pelos discentes, dentro das próprias disciplinas, onde se
discutirá, ao longo das aulas, os pontos positivos e negativos da interação professor-alunoconhecimento. Ao final do ano, os discentes responderão um questionário de avaliação do
desempenho do professor que deverá ser encaminhado ao colegiado do curso. Os critérios e
objetivos deste grupo de avaliações deverão ser discutidos e regulamentados pelo colegiado
do curso e devem estar coerentes com os princípios e dimensões citadas anteriormente.
A Avaliação dos Discentes adotará uma perspectiva integral e será organizada a partir das
disciplinas do semestre, ou seja, apesar de ser realizada dentro de uma disciplina específica,
deve ser pensada em função das demais disciplinas que compõem um dos semestres letivos.
Em razão desta alteração, caberá aos docentes discutir em grupos - organizados por
semestre - que formas de avaliação serão mais adequadas e cabíveis, levando em
consideração a organização horizontal e vertical do curso, o projeto pedagógico, os planos
de aprendizagem das disciplinas, bem como os princípios e dimensões adotados neste
documento. Além disso, será estabelecido um sistema de tutoria (monitoria) discente, no
qual discentes mais adiantados da turma ou de semestres posteriores auxiliarão aqueles que
apresentam alguma dificuldade de acompanhamento e domínio dos conhecimentos e
técnicas desenvolvidos nas disciplinas (VIGOTSKI, 2001; 1998), ressalta-se que este
sistema de tutoria deve ser acompanhado por um professor sabidamente competente nos
temas em questão.
Este tripé de avaliações, correspondente ao curso, aos docentes e aos discentes, formará
o programa de avaliação interna do curso denominado Sistema Integrado de Avaliação do Curso de
Psicologia da UFAL, o qual deverá ser utilizado articulado ao Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHCAR, R. (org.). Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação. São
Paulo: Casa do Psicólogo, CFP, 1994.
ANTUNES, M. A Psicologia no Brasil-leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo:
Unimarco/Educ, 1999.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Quem é o psicólogo brasileiro. São Paulo: Edicon,
Educ, 1988.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo brasileiro: construção de novos espaços.
Campinas: Átomo, 1992.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil.
Disponível em http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf). Acesso
em 01/07/2013.
MALUF, M. R. La psicología en el Brasil. In: ALONSO, M. M.; EAGLY, A. (edit assoc.)
Psicología en las Américas. Sociedad Interamericana de Psicologia. Caracas: Litopar, 1999.
MALUF, M. R. A formação profissional do psicólogo brasileiro. Interações, 1 (1), pp. 31-45, 1996.
MASSIMI, M. História da Psicologia Brasileira. São Paulo: EPU, 1990.
PESSOTTI, I. Notas para uma história da Psicologia Brasileira. In: CFP. Quem é o psicólogo
brasileiro. São Paulo: Edicon, Educ, 1988.
SOBRINHO, José Dias. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior. São
Paulo: Cortez, 2003.
UFAL. Apresentação. Disponível em http://www.ufal.edu.br/institucional/apresentacao. Acesso
em 28/06/2013.
VIGOTSKI, Lev. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VIGOTSKI, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
62
ANEXO I
PROFESSORES DO CURSO DE PSICOLOGIA
Relação dos Professores Efetivos que ministram aula no Curso de Psicologia/IP/UFAL 2013:
N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
DOCENTES EFETIVOS
Adélia Augusta Souto de Oliveira
Charles Elias Lang
Cristina Camelo de Oliveira
Cristóvão Félix Garcia da Silva
Esperidião Barbosa Neto
Heliane de Almeida Lins Leitão
Henrique Jorge Simões Bezerra
Jefferson de Souza Bernardes
Jorge Artur Peçanha Miranda Coelho
Marcos Ribeiro Mesquita
Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro
Mariana Falcão Tavares
Nadja Maria Vieira da Silva
Pedro Nelson Bomfim Gomes Ribeiro
Raner Miguel Ferreira Póvoa
Rodrigo Barros Gewehr
Sheyla Christine Santos Fernandes
Simone Maria Hüning
Susane Vasconcelos Zanotti
Curso de origem
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
TITULAÇÃO
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Especialização
Doutorado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Relação dos Professores Substitutos, lotados no Curso de Psicologia/IP/UFAL 2013:
N
1
2
3
4
5
6
7
DOCENTES SUBSTITUTOS
Anna Julia Giurizatto
Daniella Botti
Fabiano Leirias
Graciele Faustino
Leconte Coelho
Maria Nathália Rodrigues
Wilzacler Rosa e Silva Pinheiro
CURSO/DATA FINAL
DO CONTRATO
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
Psicologia
REGIME DE
TRABALHO
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
TITULAÇÃO
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Especialização
Doutorado
Mestrado
Especialização
63
ANEXO II
Resolução
CNE/CES
Nº
8,
de
7
de
maio
de
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Psicologia
2004
ANEXO III
Parecer CNE/CES nº 153/2007, aprovado em 8 de agosto de 2007
Consulta referente à Resolução CNE/CES nº 8/2004, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia.
ANEXO IV
Parecer CNE/CES nº 338/2009, aprovado em 12 de novembro de 2009
Aprecia a Indicação CNE/CES nº 2/2007, que propõe a alteração do art. 13 da Resolução
CNE/CES nº 8, de 7 de maio de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para
os cursos de graduação em Psicologia.
ANEXO V
Parecer CNE/CES nº 119/2010, aprovado em 7 de maio de 2010 - Consulta sobre a
recusa de Registro Profissional dos Concluintes do Curso de Psicologia da Faculdade de
Americana por parte do Conselho Regional de Psicologia (SP).
ANEXO VI
Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011 - Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, estabelecendo normas
para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia
ANEXO VII
. Portaria Nº. 385 em conformidade com o Parecer Nº. 229/2000 da Câmara de Educação Superior
do Conselho Nacional de Educação.
ANEXO VIII
. Portaria Nº. 1682 – Renovação do Reconhecimento do Curso
64
ANEXO IX
. Pareceres Nº. 1313/2001 e Nº. 158/2002 publicados no Diário Oficial da União de 10 de junho de
2002.
ANEXO X
. Regimento Geral da Universidade Federal de Alagoas
ANEXO XI
. Carta de Serra Negra. Conselho Federal de Psicologia, 1992.
65
